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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Antes de recusar a salada, pense do que está abrindo mão. As máquinas estão fazendo este cálculo. Para alimentar melhor os humanos, surge no Japão a primeira fazenda e horta administrada por robôs.
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Não há como colocar alimentação saudável e robótica na mesma frase sem lembrar do povo japonês.
Pois é de lá que vem a notícia de que um dos maiores produtores de hortaliças do país vai inaugurar em 2017 uma “fábrica” de vegetais.
A iniciativa ganha esse nome pelo emprego de robôs em todas as etapas do manejo, como semear, regar, aparar e colher.
Especializada em agricultura mecanizada, a Spread já produz diariamente 21 mil pés de alface, em uma fazenda indoor próxima a Kyoto.
Com a inauguração do novo processo, esta marca passará a ser de 50 mil pés de alface/dia.
No Japão, a investimento na robotização da roça faz sentido.
Além da eficiência, a medida visa cobrir o déficit de trabalhadores rurais entre as novas gerações, que não se interessam pela atividade.
Mas, entretanto, todos precisam comer.
As inovações não param no maquinário.
As hortaliças e leguminosas serão plantadas em estantes, otimizando o uso da terra.
O emprego de luzes LED vai cortar em um terço o custo com energia, enquanto que o uso de 95% de água reciclada torna o empreendimento ecologicamente sustentável.
Com o controle do ambiente, toda a plantação estará livre de pestes e, consequentemente, de pesticidas.
Isso significa produtos com maior qualidade nutricional, como maiores índices de betacaroteno.
A expectativa é a de que o modelo de produção seja adaptado em outros locais do mundo.
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