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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
A tecnologia nos molda, mas não é o contrário que deveríamos esperar? Estudo descobre que uso de gadgets está modificando o desenvolvimento de músculos e ossos em jovens.
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Segundo estudo feito pela Winston-Salem State University (Estados Unidos), os “millenials” (todos aqueles nascidos após 1980) são realmente diferentes.
E não apenas pelo fato de caçarem Pokémons e usarem brincos em outros lugares que não os lóbulos, entre outros aspectos comportamentais e estéticos.
Mas por apresentarem menos força nas mãos.
Ou seja, se você sempre desconfiou que falta garra aos jovens, acertou.
Segundo a pesquisa, os homens com menos de 30 anos têm apertos de mão significativamente mais fracos hoje do que em 1985, quando os testes foram feitos em pessoas com a mesma idade na ocasião.
O mesmo acontece com mulheres com idades entre 20 e 24 anos.
Para chegar à conclusão, os pesquisadores coletaram dados de 237 voluntários.
Após a realização de um teste para excluir qualquer pessoa com ferimentos pré-existentes, os pesquisadores aplicaram um teste nos voluntários.
Todos tiveram que espremer um dinamômetro manual – um dispositivo do tipo joystick equipado com um seletor para medir a força de um aperto, em quilos.
Em 1985, homens com idades entre 20 e 24 anos tinha uma aderência média na mão direita de 54 kg e na esquerda de 47 kg.
No teste realizado, os homens desta faixa apresentaram força no aperto de apenas 45 kg e 44 kg, respectivamente.
Entre as mulheres as perdas foram menores, e mais significativas no punho da mão direita.
A descoberta aponta a necessidade de atualizar o que constitui a força normal das mãos, consenso que ajuda a avaliar a gravidade das lesões e como as pessoas se recuperam de traumas.
O estudo foi publicado no periódico científico Journal of Hand Therapy.
A descoberta faz pensar em como a tecnologia impacta nossa qualidade de vida.
É claro que não precisamos de mais força, quando a vida moderna não nos exige grandes esforços.
Mas é justamente este o problema.
Acostumados com o conforto, relaxamos e nos tornamos mais sedentários.
Se isso não lhe traz prejuízos hoje, pode ser que no futuro a falta de força faça falta.
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