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Sua barriga tem uma vida própria? Cientistas descobrem que tecido adiposo tem um ciclo circadiano (relógio interno) diferente do restante do corpo. Entender este mecanismo pode ajudar a desenvolver novas terapias.
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Nos seres humanos, a tolerância à glicose varia com a hora do dia, mas como o mecanismo responsável pela sensibilidade à insulina oscila ao longo da jornada permanece incerto.
Um estudo do Brigham and Women’s Hospital (Estados Unidos) e da Universidade de Murcia (Espanha) investigou se o tecido adiposo humano (gordura) possui seu próprio ciclo circadiano, o que poderia influenciar na sensibilidade à insulina.
A sensibilidade à insulina mantém equilibrados os níveis de glicose no sangue.
A pesquisa analisou amostras de tecido adiposo visceral e subcutâneo de 18 pessoas que se submeteram à cirurgia bariátrica.
Ao observar as amostras, os pesquisadores descobriram que a gordura subcutânea tem um ritmo circadiano intrínseco à sensibilidade à insulina.
Na gordura sob a pele, a sensibilidade à insulina atingiu o seu máximo por volta do meio-dia, e foi mais que 50% mais elevada do que à meia-noite.
Curiosamente, estas variações não foram observadas na gordura visceral.
“Nosso estudo demonstra que o tecido adiposo subcutâneo tem um relógio interno que é capaz de regular a sensibilidade à insulina”, ressaltou um dos autores do estudo, Dr. Frank Scheer.
“Esta programação das células de gordura pode contribuir para o ritmo diário da tolerância à glicose observada em humanos”, completou a co-autora, Dra. Marta Garaulet.
“Nossos próximos passos estão focados em se vamos ou não pode influenciar o relógio circadiano intrínseco a este tecido e se essa influência pode mudar a sensibilidade à insulina”.
O estudo foi publicado no The Journal of the Federation of American Societies for Experimental Biology.
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