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A escolha do Rio de Janeiro como sede da Olimpíada foi fraudulenta? Parece que também acontece no universo gastronômico. Acusações abrem o debate sobre a honestidade das estrelas.
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Sua primeira edição é de 1900.
O Guia Michelin chegou junto com o mercado automobilístico.
Todos os anos, indicava as melhores paradas para refeições nas estradas.
De lá para cá, a coisa evoluiu.
E sofisticou-se.
Hoje, suas estrelas (até três) identificam os melhores restaurantes do mundo.
Por isso, há uma enorme cobiça, traições, espionagem.
Afinal, quanto vale ter uma estrela Michelin?
Em Seul, foram feitas acusações de casas selecionadas mediante pagamento.
Quem acusou veio de quem pagou – mas não levou.
O curioso é que, sim, o guia é pago.
“Alguns países e seus governos querem atrair turistas e estão muito interessados em ter uma edição do guia”.
A explicação é da executiva da companhia responsável pelos livros, Claire Dorland Clauzel.
“Por isso patrocinam uma edição do guia que tem a habilidade de comunicar sobre sua paisagem gastronômica”.
Embora a Michelin diga que isso não é segredo, também não é de conhecimento geral.
Os guias de Seul, Macau, Hong Kong, Bangkok e Singapura foram todos patrocinados.
A reportagem coreana divulgou que o governo local paga 350 mil dólares (cerca de reais) por ano, em um contrato de quatro anos.
Na Coreia do Sul, a primeira edição começou em 2016.
A empresa apressa-se em reafirmar a independência em relação ao conteúdo.
E à atribuição das estrelas, que sempre gera polêmicas.
Há quem permaneça cético sobre esta imparcialidade.
Com isso surgem dúvidas.
Por que Washignton DC debutou com um guia tão escasso?
Por que duraram pouco as edições já encerradas de Las Vegas e Los Angeles?
Questionada, a diretora da empresa negou que edições americanas tenham sido patrocinadas.
Os erros na edição coreana, como restaurante indicado que fechou e pratos mal traduzidos, foram minimizados.
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