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Muito cuidado ao avaliar alguém perto das refeições. Estudo realizado na Alemanha revela que, quando estamos com fome, julgamos mal as pessoas. Absolutamente todas as pessoas.
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Se você for julgar alguém, olhe no relógio.
Perto do horário das refeições, a probabilidade de tomar decisões injustas é maior.
É o que afirma um estudo da Universidade de Lübeck (Alemanha).
A situação foi identificada envolvendo homens com peso ideal, em relação a pessoas obesas.
Para chegar a esta conclusão, os pesquisadores aplicaram testes a dois grupos de pessoas.
20 delas eram obesas e 20 estavam em boa forma física.
Eles participaram de três jogos, que envolviam a tomada de decisões.
Nestas ocasiões, os participantes estavam cientes da aparência física dos oponentes.
As disputas foram efetuadas com níveis baixos ou normais de açúcar no sangue.
O último dos jogos avaliou a justiça e equilíbrio.
Nele, um dos jogadores tem que dividir uma quantia com outro, que tem a opção de aceitar ou rejeitar.
O resultado?
Mesmo com níveis normais de açúcar no sangue, os participantes em forma fizeram menos propostas justas quanto mais corpulentos eram os parceiros.
O experimento mostrou como a tomada de decisão econômica é afetada pelo peso corporal dos envolvidos.
Ele também destacou que esses pronunciamentos são muitas vezes feitos de forma menos justa e mais egoísta quando os decisores estão em forma e experimentam níveis baixos de açúcar no sangue.
E, portanto, têm menos energia para o cérebro.
Pessoas corpulentas vivenciam preconceito e bullying por conta de sua aparência física.
No mundo corporativo, isso costuma ainda ser pior.
Afinal, elas são menos propensas a serem contratadas.
São mais frequentemente desempregadas.
E podem receber menos para executar o mesmo trabalho que pessoas mais magras.
Mas a intolerância e o tratamento injusto, mesmo que inconscientes, são inaceitáveis.
O estudo foi publicado no periódico científico International Journal of Obesity.
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