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Poderia a afinidade política influenciar no peso de uma pessoa? A resposta é afirmativa. Estudo revela como apoiadores de Trump são duas vezes mais propensos a preferir fast food. E talvez o mesmo pode ocorrer no Brasil.
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A forma física do presidente Donald Trump não nega.
E suas atitudes já confirmaram várias vezes: o mandatário norte-americano ama fast food.
Até aí, o problema é dele.
Entretanto, esta preferência pode incentivar os americanos a consumir refeições semelhantes.
É o que revela um estudo da Universidade Penn State (Estados Unidos).
Ele descobriu que aqueles que prestam mais atenção às notícias sobre o que Trump come têm maior probabilidade de ver o fast food como “opção de refeição socialmente aceitável”.
E também foram mais propensos a dizer que comeriam fast food no futuro próximo.
Além do mais, os republicanos (partidários de Trump) tinham duas vezes mais chances que os democratas (oposição) de comer hambúrgueres e batatas fritas.
Paradoxalmente, em 2018, Trump fez seu primeiro exame físico como presidente.
Na ocasião, sua saúde geral foi declarada como “excelente”.
A partir da aparente contradição, resolveu-se investigar a influência alimentar do presidente sobre a população em geral.
O trabalho foi feito por Jessica Myrick, professora associada de estudos de mídia da Universidade Penn State.
Nele, 1.050 americanos completaram uma pesquisa online.
Foi analisada quanta atenção eles prestaram à cobertura da mídia sobre os hábitos alimentares de Trump.
Em várias ocasiões, ao receber times esportivos, o presidente encomendou hambúrgueres para delivery na Casa Branca.
Neste exemplo, pelo inusitado, a cena foi exaustivamente divulgada.
Como resultado, descobriu-se que acompanhar os hábitos alimentares de Trump era um preditor mais forte de que alguém iria comer fast food do que qualquer outro fator, como raça ou renda.
“Os resultados também mostram que, tanto para republicanos quanto para democratas, maior atenção à cobertura da dieta de Trump pela mídia estava relacionada a atitudes mais positivas em relação ao fast food”.
No entanto, para os republicanos, essa relação foi quase duas vezes mais forte.
“O que significa que, à medida que a atenção da mídia à dieta de Trump aumenta, os republicanos são mais rápidos em relatar atitudes positivas em relação ao fast food”.
Os isentos não foram influenciados.
Para as pessoas que não se identificaram como democratas ou republicanos, não havia ligação entre a cobertura da mídia sobre a dieta de Trump e sua opinião quanto ao fast food.
O estudo foi publicado na revista Appetite.
É esperado que pessoas de destaque influenciem sua audiência.
Enquanto estiveram no cargo, o presidente Obama e a primeira-dama Michele divulgaram hábitos alimentares saudáveis.
No Brasil, as preferências do atual presidente ganharam mais destaque enquanto o mesmo era candidato.
Sua aversão à cobertura da mídia nos mostra pouco do que come atualmente.
Neste sentido, outros ocupantes do Planalto exploraram melhor sua posição.
Fernando Henrique Cardoso usou a gastronomia como elemento diplomático.
Para ler mais sobre a diplomacia do garfo e faca – clique aqui.
Trump recebe convidados na Casa Branca com fast food
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