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Por essa ninguém esperava. Os padrões estéticos que nos oprimem são cruéis. Estudo revela que alunos aprendem mais quando o professor é bonito.
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É inegável que nossa sociedade valoriza a aparência.
Neste contexto, a luta é para que as pessoas sejam julgadas por sua competência, dedicação e talento.
Mas, inconscientemente, o quesito beleza física influencia além do que se poderia imaginar.
Segundo estudo feito pela Universidade de Nevada (Estados Unidos), alunos erram menos quando o professor é bonito.
Para chegar a esta conclusão, os pesquisadores realizaram um experimento.
Nele, foi gravado o áudio da mesma aula de física, dada por um homem e por uma mulher.
Em seguida, voluntários ouviram aleatoriamente as distintas gravações.
Para cada um, o áudio era associado a uma de duas fotos dos supostos professores.
Uma das fotos mostrava uma pessoa muito bonita e, na outra, via-se uma pessoa pouco atraente.
Em seguida, todos tiveram que fazer um teste de múltipla escolha, para avaliar a aula e a didática do professor.
Aqueles que acreditaram que a aula foi dada por uma pessoa bonita acertaram uma quantidade maior de questões que os alunos de professores “feios”.
Além disso, também prestaram mais atenção e demosntraram mais motivação para entender a aula.
Estudos anteriores já revelaram a tendência que temos de olhar os belos com vagar.
Aparentemente, enquanto nosso cérebro armazena a beleza durante este olhar mais demorado, acaba guardando o conteúdo que ela está ensinando.
Mas os cientistas aventam a possibilidade de o contrário ser uma causa provável deste efeito.
Ou seja, um palestrante pouco atraente pode afastar o olhar e, com ele, o aprendizado.
O que parece certo é que o resultado não tem a ver com atração sexual.
Mesmo entre os gêneros, aplicado o filtro por orientação sexual, mestres mais atraentes provocaram resultados melhores dos estudantes.
A pesquisa também comprovou o chamado “efeito halo”.
A característica muito pronunciada de uma pessoa, como a beleza, influencia a forma como vemos sua competência.
O estudo foi publicado no periódico científico Journal of General Psychology.
É claro que o que é bonito é para ser visto.
E, se a influência é positiva, esta beleza é mais que bem-vinda.
Mas não deixa de assombrar como nos deixamos levar pelas aparências, mesmo quando este não é o assunto.
Inconscientemente, atribuímos credibilidade a quem é mais bonito.
Sabendo de tudo isso, cabe interiorizar o aprendizado para detectar as causas de eventuais quedas de rendimento.
E as consequências de uma confiança baseada no visual de uma pessoa.
Tem horas em que tudo que necessitamos é foco.
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