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Estudo impressionante em sua abrangência, cobrindo informações genéticas de mais de 1 milhão de pessoas, revela que nível de ferro no sangue pode ser a chave para uma vida mais longa.
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Níveis saudáveis de ferro no sangue podem ser a chave para uma vida mais longa.
É o que revela um estudo do Instituto Max Planck de Biologia do Envelhecimento (Alemanha).
O trabalho foi feito em parceria com a Universidade de Edimburgo (Escócia).
Nele, foram analisadas informações genéticas de mais de 1 milhão de indivíduos.
Dentre estes dados, foram mapeadas regiões do genoma humano ligadas à longevidade.
Assim, foi descoberto que conjuntos de genes envolvidos no metabolismo do ferro no sangue estavam superrepresentados nas análises.
Desta forma, níveis muito altos de ferro na dieta foram associados a (más) condições relacionadas à idade, como condições cardiovasculares.
“Estamos muito empolgados com a descoberta, pois ela sugere fortemente que altos níveis de ferro no sangue reduzem os nossos anos saudáveis de vida”.
A explicação é do autor do estudo, Paul Timmers.
“Manter esses níveis sob controle pode impedir danos relacionados com a idade”.
O ferro em excesso pode vir de um consumo elevado de carne vermelha, por exemplo.
Os cientistas não revelaram a quantidade ideal de ferro que se deve obter como parte da dieta diária.
No entanto, autoridades de saúde recomendam 14,8 mg por dia para mulheres de 19 a 50 anos.
E 8,7 mg por dia para homens com mais de 18 anos e mulheres com 50 anos ou mais.
Um bife de 100 gramas tem 2,5 mg de ferro, por exemplo.
O estudo foi publicado na revista Nature Communications.
E pode levar, no futuro, à concepção de um medicamento que auxilie o metabolismo do ferro.
Esforço que pode, um dia, ajudar a superar alguns dos efeitos do envelhecimento.
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