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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Planejando viver além dos 100 anos? Veja os hábitos alimentares e de estilo de vida daqueles que vivem nas “zonas azuis”.
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Blue Zones são áreas de longevidade no mundo.
Nestes locais, as pessoas ultrapassam a marca de 100 anos de idade.
Neste critério, foram definidas cinco “zonas azuis” no planeta: Okinawa (Japão), Sardenha (Itália), Nicoya (Costa Rica), Icaria (Grécia) e Loma Linda (Califórnia).
Além dos habitantes centenários, o que estas regiões teriam em comum?
Há muitas evidências nas Zonas Azuis que sugerem que apenas duas taças de vinho por dia provavelmente reduzem a mortalidade.
Algumas taças são bem-vindas, pelo menos por alguns motivos potenciais.
O vinho é rico em antioxidantes, tem propriedades antiinflamatórias e tem sido associado a um risco reduzido de doenças cardíacas.
As pessoas que vivem nas Zonas Azuis têm praticado uma dieta baseada principalmente em vegetais há gerações.
Não faltam provas de que dietas à base de plantas são amigas do coração, do intestino e do cérebro.
Além disso, vegetais, grãos e outros alimentos vegetais têm menos pegada de carbono, se comparados a carne e laticínios.
Pessoas nas Zonas Azuis normalmente consomem cerca de 65% de suas calorias diárias na forma de carboidratos.
Isso faz sentido por um motivo: normalmente esses carbs vêm com muitas fibras, que preenchem o intestino.
Além de vitaminas e minerais que o corpo precisa para funcionar de maneira ideal.
Portanto, os carboidratos que consumem não são refinados e processados, como os encontrados no pão branco, mas de grãos, verduras, nozes, feijão e outras fontes naturais.
O feijão, em particular, vence todos os outros tipos de carboidratos.
Comer cerca de uma xícara do alimento das estrelas da longevidade acrescenta quatro anos a mais à sua expectativa de vida.
A carne é considerada um alimento comemorativo nas Zonas Azuis, sendo comida cerca de cinco vezes por mês.
Aqueles que vivem nessas comunidades geralmente se limitam a uma porção de até 100 gramas.
Se por um lado a carne pode ter proteínas, vitaminas B e ferro, uma maior ingestão está de fato associada a um maior risco de diabetes tipo 2, doenças cardíacas, certos tipos de câncer e a possibilidade de morte prematura.
Por isso, cresce a tendência a um “veganismo em meio período”.
O que tem um nome: flexitarianismo – leia mais aqui.
Hidratação sim, mas com qualidade.
Isso significa banir refrigerantes e outras bebidas açucaradas.
Pessoas que vivem nas Zonas Azuis bebem seis copos de água por dia, além de café pela manhã e um copo de vinho no jantar.
Isso não significa que os que vivem nas Zonas Azuis façam dieta.
Mais precisamente, eles geralmente comem de maneira semelhante ao que é chamado de jejum intermitente.
Eles tomam o café da manhã como um rei, almoçam como um príncipe e jantam como um mendigo e tendem a comer todas as calorias em uma janela de oito horas, deixando 16 horas para o descanso do sistema digestivo.
Isso significa que comem mais no café da manhã e menos no jantar e não comem tarde da noite.
Observe, entretanto, que o jejum intermitente não é para todos, especialmente quem está grávida, amamentando ou tem histórico de transtornos alimentares.
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