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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
O isolamento levou ao sucesso do home office e do ensino à distância. Sem falar em mais filmes na televisão. Só que todo este tempo de tela pode resultar em padrões alimentares menos saudáveis.
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É inegável que estamos mais em casa.
Se muitos passaram a trabalhar e estudar no ambiente doméstico, outros mudaram o lazer de academias e praças para o sofá e a televisão.
Só o tempo gasto no Netflix aumentou quase um terço durante a quarentena – leia mais aqui.
Será que o tempo excessivo que passamos na frente das telas afeta nossa saúde?
Para responder a esta pergunta, foi feito um estudo pela Universidade Arizona State (Estados Unidos).
Nele, foram selecionados cerca de 900 adultos que possuíam uma televisão e pelo menos um outro dispositivo com tela.
Todos foram convidados a preencher uma pesquisa para avaliar o uso do tempo de tela, hábitos alimentares, duração e qualidade do sono, estresse percebido, autoavaliação de saúde, atividade física e índice de massa corporal.
Como resultado, foi descoberto que o tempo a mais que gastamos em frente às telas dos aparelhos afeta negativamente a saúde.
Os usuários mais ativos (em média 17,5 horas por dia olhando para uma tela eletrônica) relataram padrões alimentares piores.
Isso se comparados com usuários moderados e leves (em média 11,3 e 7 horas de uso de tela por dia, respectivamente).
Especificamente, usuários “pesados” (“heavy users”) de TV e smartphones exibiram padrões alimentares menos saudáveis em comparação ao mesmo uso frequente de dispositivos conectados à TV, laptops e tablets.
Além disso, usuários frequentes de smartphones relataram a pior qualidade de sono – leia mais aqui.
O interesse desta descoberta é que muitos dos estudos anteriores focaram no tempo em que passamos diante da televisão.
Mas, com o avanço de outros tipos de dispositivos que as pessoas usam ao longo do dia, o comportamento e consequências para a saúde mudaram, associados a esta variedade de telas que temos diante dos olhos.
Para evitar que este hábito prejudique a maneira como você se alimenta, entre outros danos, os cientistas recomendam desligar-se das telas eletrônicas duas horas antes de ir dormir.
O estudo foi publicado na revista científica BMC Public Health.
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