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A esta altura, era de se esperar uma mudança no cenário. Mas a verdade é que o consumo de alimentos ultraprocessados está aumentando.
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Inúmeros estudos científicos já tornaram evidente o que nos faz bem ou mal quando o assunto é a alimentação.
Entretanto, a maioria segue optando por um futuro mais indigesto quanto à sua própria nutrição.
O consumo de alimentos ultraprocessados só tem crescido nos últimos 20 anos nos Estados Unidos, uma preferência que rouba espaço das opções mais nutritivas na dieta.
É o que revela um estudo da Escola de Saúde Pública da Universidade de Nova York.
Nele, foram analisados os hábitos alimentares de cerca de 41 mil adultos entre 2001 a 2018.
Os participantes foram questionados sobre o que comeram nas últimas 24 horas e os pesquisadores classificaram os alimentos relatados em quatro categorias.
Isso incluía alimentos minimamente processados ou alimentos inteiros, como vegetais, frutas, grãos, carnes e laticínios, bem como ingredientes culinários processados, como azeite de oliva, manteiga, açúcar e sal.
As demais categorias foram alimentos processados (como queijos, conservas de peixe e feijão em lata) e ultraprocessados (como pizza congelada, refrigerante, fast food, doces, salgadinhos, sopa enlatada e a maioria dos cereais matinais).
Os pesquisadores então calcularam a porcentagem de calorias consumidas de cada grupo de alimentos.
O consumo de alimentos ultraprocessados cresceu para 57% das calorias consumidas em 2017-18, em comparação com 54% em 2001-2002.
Este aumento no consumo de alimentos industrializados feitos principalmente de amidos, açúcares adicionados e gorduras hidrogenadas ocorre em quase todos os segmentos da população, como mostraram os dados.
A exceção ficou com os adultos hispânicos, que comeram significativamente menos em comparação com os adultos brancos e negros não-hispânicos.
Adultos com 60 anos ou mais registraram o maior aumento no consumo de alimentos ultraprocessados.
Quando se observou o nível educacional, foi constatado que pessoas com nível universitário comem menos alimentos desta categoria desta categoria.
De modo geral, a ingestão de refeições prontas para comer ou congelados aumentou, enquanto a ingestão de alguns alimentos e bebidas açucarados diminuiu.
Por outro lado, o consumo de alimentos integrais diminuiu de 33% das calorias para 27% no mesmo período, principalmente devido ao fato de as pessoas comerem menos carne e laticínios.
“Isso é preocupante, já que comer mais alimentos ultraprocessados está associado à má qualidade da dieta e maior risco de várias doenças crônicas”.
A declaração é da co-autora do estudo, Filippa Juul, em um comunicado à imprensa.
Apesar dos riscos à saúde, estudos anteriores já mostraram que esses alimentos representam até metade da dieta média dos Estados Unidos entre adultos – e ainda mais para crianças e adolescentes.
O estudo foi publicado no American Journal of Clinical Nutrition.
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