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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
A recomendação é muito simples: devemos fazer as melhores escolhas à mesa. Mas pesquisa revela que existe uma grande diferença entre o que as pessoas e os cientistas pensam ser saudável.
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Parece óbvio determinar o que é ou não saudável, mas o consenso é que não há consenso.
Esta é a revelação de uma pesquisa feita pelo jornal americano The New York Times.
O termo foi definido pelo FDA (órgão fiscalizador de alimentos nos Estados Unidos), em 1994.
De lá para cá, muitos produtos, e até novas categorias de produtos alimentícios, foram introduzidos no mercado.
Com a globalização, a introdução de novos hábitos alimentares e ingredientes importados só aumentou a confusão.
E, graças à internet, somos bombardeadas incessantemente com informações conflitantes sobre o que seja, de fato, saudável ou não.
Para esclarecer a questão, o jornal comparou a opinião das pessoas comuns com às de centenas de especialistas em nutrição sobre aproximadamente 50 itens comuns.
As opiniões, é claro, variaram.
Existem alimentos que os nutricionistas consideram muito mais saudáveis que a população em geral o faz.
Isso inclui o tofu (89% dos nutricionistas versus 58% da população), quinoa (89% versus 58%), e homus (90% versus 66%).
E o que não é consenso, vira dissenso.
Por que isso acontece?
O jornal sugere como motivo a novidade como estes alimentos são encarados em dietas mais tradicionais.
Para assimilar estes alimentos como sendo alternativas saudáveis, as pessoas têm que normalizar seu uso, para então aceitá-las em suas mentes.
No lado contrário, a pesquisa mostra o quanto do que acredita a população comum está equivocado aos olhos da ciência.
No caso mais gritante está a percepção geral de que as barrinhas de cereais são saudáveis (71%), ao passo que apenas 28% dos nutricionistas consultados concordam com a afirmação.
Diferenças similares também foram encontradas com a granola (47% dos nutricionistas versus 80% da população), óleo de coco (37% versus 72%) e frozen yogurt (47% versus 80%).
Muitos destes alimentos contêm açúcar escondido, ao qual estão atentos os nutricionsitas, não a população em geral.
Por isso, recomendo bom senso.
Se você acha que algo pode não ser saudável, siga sua intuição.
Para tirar a prova, leia o rótulo.
Provavelmente, você estava certa.
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