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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
A busca do desconhecido nos faz evoluir. Leia meu artigo publicado na revista Veja.
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Gente bem-sucedida na vida e no trabalho costuma ser curiosa.
Qualquer assunto lhe desperta o maior interesse.
Pode reparar.
Conte a uma dessas pessoas o que você faz e se prepare para uma enxurrada e perguntas.
Diga que trabalha num banco, por exemplo, e ouça questões sobre o mercado financeiro: “Como é a composição da sua taxa de juros?”.
Ou, se seu métier for a marcenaria: “Que cinzel você usaria para recuperar um móvel antigo de pau-brasil?”.
Nem prestadores de serviço escapam.
Quando alguém curioso manda consertar um eletrodoméstico, aproveita para indagar sobre seu funcionamento.
“Como é mesmo que o micro-ondas esquenta a comida?”
Diante de um curioso nato, todo mundo está sujeito a sabatinas.
Einstein, com aquela modéstia que só não era maior do que seu gênio, disse certa vez não ter nenhum talento especial, a não ser sua imensa curiosidade.
Na realidade, não há limite para o tanto de conhecimento que podemos acumular.
Todo assunto pode ser fascinante.
Toda experiência é potencialmente preciosa.
Afinal, nunca se sabe quando uma informação aparentemente aleatória ou irrelevante se mostrará decisiva em nossa trajetória.
Daí a importância de cultivarmos nossa curiosidade.
Esse desejo intenso de conhecer e experimentar o novo é um dos principais ingredientes de qualquer história de sucesso.
Ser curioso não ajuda somente a trazer realizações profissionais e financeiras.
Mais importante é o efeito que a curiosidade tem sobre o desenvolvimento da nossa personalidade, o que só descobrimos quando nos dispomos a mergulhar em experiências diferentes, intimidadoras à primeira vista, mas incrivelmente recompensadoras.
Sem um pouco de ousadia, corremos o risco de passar a vida inteira sem saber do que realmente gostamos.
Falo por mim mesma: foi a curiosidade que me levou a aprender mais sobre alimentação e saúde.
Por interesse próprio, fui entendendo como desconstruir receitas, como encontrar substitutos saudáveis para meus pratos favoritos, como montar dietas equilibradas.
Minha curiosidade me presenteou com uma paixão e uma nova carreira.
Permitiu também que eu acumulasse conhecimentos, os quais compartilho neste espaço.
Estar aberta a novas experiências me ajudou a conhecer quem realmente sou.
Ser curioso também é fundamental para que possamos desenvolver nossa capacidade de enxergar e entender o outro.
Quando nos deixamos guiar pelo cheiro do desconhecido, encontramos pessoas diversas, com culturas, histórias e filosofias de vida diferentes das nossas.
Essas vivências são fundamentais, pois ninguém amadurece convivendo apenas com seus semelhantes.
O contato com perspectivas variadas pode ser um encontro prazeroso ou um choque que provoca incômodo.
Em ambos os casos, saímos maiores e melhores dessas experiências, amadurecidos e com o senso crítico mais apurado.
Afinal, se não tivéssemos interesse em conhecer o que se passa na mente do outro, estaríamos eternamente condenados a repetir os hábitos de nossos antepassados.
Sem curiosidade, não há evolução.
Preserve o brilho nos olhos diante do desconhecido.
O futuro pertence aos curiosos.
Publicado originalmente na revista Veja.
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