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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Em um país tropical como o nosso, a sensualidade está em mostrar a pele. Ledo engano. Surpreendente estudo revela como pouca vestimenta leva a menos empatia por parte das outras pessoas.
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A vestimenta é parte essencial da imagem pessoal.
Quando dá visibilidade a partes do corpo, ela sexualiza a representação do indivíduo.
Com isso, a roupa induz emoções – especialmente prazer.
Mas, quais são as consequências dessa objetificação?
Segundo novo estudo, temos menos empatia por mulheres sexualmente objetificadas.
O que significa uma capacidade diminuída para sentir e reconhecer suas emoções.
A pesquisa foi feita pela Universidade de Viena (Áustria).
Nela foi feito um experimento com voluntários.
Todos foram monitorados com tomografia computadorizada.
Os cientistas provocaram emoções negativas e positivas no grupo.
Para isso foi usado um jogo com bola, envolvendo situações de inclusão e exclusão.
Durante o jogo, foram medidas as reações empáticas em relação a dois alvos diferentes.
Foram eles as mulheres sexualmente objetificadas e as mulheres não objetificadas.
Ao mudar o tipo de roupa, com partes do corpo mais ou menos visíveis, os sentimentos empáticos a ela dirigidos foram reduzidos.
Aparentemente, a roupa afeta a maneira como percebemos as outras pessoas.
Um decote mais ousado minimiza os atributos humanos de quem o usa.
Isso acontece inconscientemente.
“Os resultados sugerem que o mecanismo subjacente pode ser uma ativação reduzida da rede de empatia do cérebro”.
A explicação é de uma das autoras do estudo, Dra. Giorgia Silani.
E mais.
Percebemos de forma diferente as emoções expressadas por indivíduos objetificados.
O estudo foi publicado no periódico científico Cortex.
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