Por muitos anos, acreditamos no ditado que preconizava que o que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil. Em busca da alimentação perfeita, a ponte aérea inverteu o sentido. Hoje, é o prato que se faz por aqui que influencia na mesa de lá.

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Considerado desatualizado de acordo com as recentes decobertas da ciência e nutrição, o conhecido modelo da pirâmide alimentar já foi superado.

A novidade é encontrar em seu lugar o modelo recomendado pelo nosso governo.

O Guia Alimentar da População Brasileira, lançado em 2014, tem sido elogiado no exterior por organizar a nutrição de modo mais intuitivo, com praticidade e maior efetividade.

O manual criado pelo Ministério da Saúde apresenta diretrizes alimentares para orientar as escolhas mais saudáveis de alimentos e hábitos à mesa.

Basicamente, ele divide os alimentos em três categorias básicas: frescos ou minimamente processados, processados e ultraprocessados.

No primeiro grupo estão os produtos de origem animal ou vegetal que sofreram nenhuma ou pouca intervenção.

O segundo lista preparados mais complexos, como pães e conservas.

No terceiro encontramos a famigerada comida industrializada.

O mérito de nossa alimentação é consumir mais itens do primeiro e menos os do último grupo.

Se parecem óbvias, as dicas ganham importância por serem oficiais, diferentes de suas congêneres, apoiadas por governos estrangeiros. E, sobretudo, acessíveis.