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Os alimentos processados são a pior escolha pelas calorias vazias que proporcionam, certo? Em termos. Cientistas agora descobrem molécula escondida nos produtos alimentícios que nos faz engordar.
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Seja pelas calorias vazias, que engordam sem fornecer nenhum nutriente; ou pela fórmula que exagera nos elementos químicos, os alimentos processados não constituem em uma boa opção.
Entretanto, um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Leicester (Inglaterra) esclarece mais um motivo pelo qual o temor faz sentido.
Os cientistas detectaram nestes produtos a presença de perigosas moléculas, chamadas padrões moleculares associados a patógenos (PMAPs), causadoras de danos à saúde e que podem levar a condições potencialmente fatais, como doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2.
Os PMAPs foram encontrados em vários alimentos contendo carne moída (como hambúrgueres e salsichas), refeições prontas (massas à bolonhesa) e em alguns chocolates e queijos.
Ao contrário, carne, frutas ou vegetais frescos apresentam níveis indetectáveis de PMAPs, ainda que eles comecem a aparecer rapidamente uma vez que o alimento é cortado, fatiado e armazenado.
Aparentemente, a molécula cresce durante o processamento de refrigeração ou de alimentos.
Nos testes, um grupo de voluntários foi alimentado com dieta sem PMAPs por uma semana.
Como resultado, foram registradas reduções dos níveis de colesterol ruim e células brancas, indicando menos inflamação.
Foram registrados também benefícios advindos da mudança na dieta, com redução de peso média de 600 gramas e redução na circunferência abdominal de 1,5 cm.
Para confirmar a falta de PMAPs como a causa destas mudanças, os voluntários receberam alimentação rica nas moléculas, ao ponto de reverter os baixos números conquistados.
Os alimentos processados têm sido associados a um aumento do risco de condições potencialmente fatais.
Mas a revelação do mecanismo pelo qual esse risco é provocado pode levar ao desenvolvimento de um processo de eliminá-lo.
Agora, os pesquisadores acreditam que grande parte do trabalho deva ser feito pelos fabricantes de alimentos.
É preciso que cada um analise sua linha de produção para identificar onde pode estar ocorrendo a contaminação, para então eliminá-la.
Fica mais fácil quando se sabe o que eliminar.
“Este trabalho sugere que a remoção dessas moléculas dos alimentos pode garantir um benefício de saúde para os consumidores”.
“E aponta um meio de tornar mais saudáveis alguns de nossos alimentos favoritos, sem qualquer alteração no gosto, textura, custo ou ingredientes”, disse o líder do estudo, o Dr. Clett Erridge.
O estudo foi publicado na revista científica Nutrition, Metabolism and Cardiovascular Diseases.
Quando são processados, mesmo que de maneira simples, os alimentos já apresentam PMAPs
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