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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Alguns alimentos ganham com o tempo, enquanto outros são melhor degustados quando frescos. Pois uma descoberta revela a colisão destes atributos. Cientistas revelam que o pão é 4 mil anos mais antigo que a agricultura.
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Ele é um dos pináculos da nossa alimentação.
Mais do que poderíamos compreender.
Aparentemente, a paixão por comer pão mudou o curso da humanidade.
É o que revela uma descoberta arqueológica no nordeste da Jordânia.
No local, cientistas descobriram restos de pão feito há 14,4 mil anos.
Isso indica que a panificação já era feita pelo menos 4 mil anos antes do advento da agricultura.
A pesquisa é da Universidade de Copenhague (Dinamarca)
Os fragmentos indicam que o alimento foi feito com cereais selvagens.
Na fórmula foram identificados cevada, aveia e einkorn – uma forma ancestral do trigo.
Os grãos foram moídos, peneirados e amassados antes de irem para o fogo.
As amostras lembram o pão ázimo, feito sem fermento.
O achado sugere que, para produzir a nova iguaria, os caçadores-coletores partiram para a agricultura.
Ou seja, gostar de pão pode ter originado a revolução agrícola do período Neolítico.
Isso tirou a espécie humana dos riscos de viver ao relento.
Nos fez buscar ter casa, ter animais domésticos e por aí vai.
Apenas progressos e felicidade?
Na verdade, este marco sinaliza quando as pessoas se tornaram mais sedentárias.
E quando sua dieta começou a mudar.
O estudo foi publicado na revista científica PNAS.
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