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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Se passa por sua cabeça perder peso, mas o corpo e o ambiente sabotam todos os seus esforços, uma solução extrema pode ser a saída. Em testes, tratamento com choques no cérebro consegue espantar a gula de quem não consegue se segurar.
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Um time de neurologistas alemães e americanos divulgou estudo em conjunto que apresenta um modo bem diferente de combater as gordurinhas extras.
Trata-se de resolver o problema que aflige milhões de pessoas, e sistemas nacionais de saúde em todo o mundo, de uma forma inédita.
Inédita porque a terapia é feita sem cortar nem fazer ninguém engolir nada.
Em testes, os especialistas acompanharam a resposta de nove voluntários obesos a um tratamento de estimulação não-invasiva do cérebro.
Outros estudos já apontaram queda da atividade no córtex prefrontal de pessoas obesas.
Dado que a região é ligada à percepção dos sabores, centro de recompensas e o controle da inibição, a teoria dos pesquisadores era a de que uma ruptura neste processo pode mudar hábitos alimentares.
“O cerne do estudo foi o de observar se uma crescente estimulação do córtex prefrontal poderia reduzir o apetite, o que levaria à consequente perda de peso”.
Esta foi a declaração da líder do estudo, a Dra. Marci E. Gluck, pesquisadora do Instituto Nacional de Diabetes e Doenças Digestivas e dos Rins (Estados Unidos).
“Graças à destreza com que a estimulação elétrica aumenta a sensibilidade do córtex, pensamos que o mesmo princípio poderia ajudar as pessoas a controlar o tanto que comem”, completou.
Pois foi o que o experimento demonstrou.
Novos estudos sobre a descoberta precisam ser feitos, mas os resultados iniciais sugerem que a eletroestimulação do cérebro pode ser utilizada no tratamento da obesidade.
A pesquisa foi publicada na revista científica Obesity.
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