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Boa notícia. O consumo de refrigerantes cai ao nível mais baixo em 30 anos. E bem nos Estados Unidos. Estaremos destinados a seguir esta tendência?
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Depois de tantas notícias a respeito dos males do açúcar, aparentemente mais pessoas passaram a controlar seu consumo.
E bem onde ele sempre esteve mais alto.
Segundo relatório divulgado pela indústria, os americanos estão bebendo menos refrigerantes.
Isso significa o 11º ano de queda seguido, e o maior declínio em 30 anos.
A queda nas vendas em 2015 foi de 1,2% por volume, passando o resultado ruim do ano anterior (2014), que teve queda de 0,9%.
Para a Pepsi, o baque foi maior: 3,2%.
Já a marca Fanta, propriedade da Coca-Cola, foi das poucas que viu aumento na procura: os americanos beberam mais 8,3% refrigerantes de frutas no ano passado.
A tendência vem junto com notícias ainda piores para a indústria.
O imposto sobre o açúcar, medida tomada pelo governo inglês para tornar refrigerantes mais caros e tentar reduzir os números da obesidade no país, está sendo debatido em alguns estados, como a Filadélfia.
A indústria procura não revelar temor, alegando que os consumidores só trocaram as embalagens maiores (tamanho família) por menores – daí a queda no volume.
A verdade é que, para as novas gerações de consumidores, refrigerantes tradicionais (como os de cola) têm gosto envelhecido.
Seus apelos de marketing simplesmente não conversam com os anseios atuais, que valorizam a boa forma física e produtos naturais.
Afinal, somente uma lata de refrigerante adoçado tem 10 colheres (chá) de açúcar, quase o dobro do que devemos consumir em um único dia – segundo a Organização Mundial de Saúde.
E não ajuda em nada a Coca-Cola estar envolvida em financiamento de estudos científicos que recomendavam o esporte, e não a dieta, para se emagrecer com saúde – leia mais a respeito aqui.
Como são empresas globalizadas, os fabricantes esperam remanejar os lucros ao fazer crescerem as vendas em países periféricos e mais tradicionalistas.
Saem os Estados Unidos, entram Ilhas Cook, Samoa, Tonga e Trinidade e Tobago, e os árabes Qatar, Kwait e Emirados Árabes Unidos.
Estes mercados emergentes deverão responder por 70% das vendas mundiais de refrigerantes até 2018.
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