Pílula contra a obesidade

Mais uma pílula para emagrecer? Seja otimista. Pela primeira vez, um remédio se mostra realmente eficaz contra a obesidade. Leia mais: Pílula para emagrecer – Remédio converte gordura branca em…

Tempo de leitura: 4 min.

Mais uma pílula para emagrecer? Seja otimista. Pela primeira vez, um remédio se mostra realmente eficaz contra a obesidade.

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Imagina tomar uma pílula e perder um quinto de seu peso?

É o que revela um estudo da Universidade Northwestern (Estados Unidos).

Nele, um novo medicamento conseguiu reduzir em até 20% o peso de pessoas com obesidade.

A semaglutida, fabricada pela Novo Nordisk, já é usada no tratamento do diabetes tipo 2.

Trata-se de uma versão sintética do hormônio natural GLP-1, que controla a glicose.

Ele atua retardano o esvaziamento gástrico, reduzindo o apetite e aumentando a saciedade.

No estudo, foi feito um experimento com 1.961 participantes.

Eles foram divididos em dois grupos: um que tomou uma injeção semanal de semaglutida e outro tomou um placebo.

Paralelamente, todos foram instruídos a fazer exercícios e comer de modo saudável.

Como resultado, após 68 semanas quem tomou o remédio perderam, em média, 15% do peso corporal.

Entre os que receberam o placebo, a perda foi de 2,4%.

Além disso, mais de um terço dos que receberam a droga perderam mais de 20% do peso.

O que impressiona é que esta é uma redução vista de um a três anos após a cirurgia bariátrica.

Ainda, quem tomou o medicamento relatou melhora do condicionamento físico, como andar mais rápido e subir escadas com menos dor.

A descoberta é promissora.

Comparada a outras drogas para controle de peso, que ajudam a perder entre 6% a 11% do peso corporal, a semaglutida revelou ser cerca de 1,5 a duas vezes mais eficaz.

“Nenhuma outra droga chegou perto de produzir esse nível de perda de peso”.

A declaração otimista é de uma das autoras do estudo, Rachel Batterham.

Entretanto, ainda faltam dados sobre seus efeitos quando usada por muito tempo.

O estudo foi publicado no periódico científico New England Journal of Medicine.

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