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A insatisfação com a aparência durante a infância pode causar distúrbios alimentares mais tarde na vida. Controlar a ansiedade nesta faixa etária, bem como lidar com o bullying, é prevenir problemas na balança na fase adulta.
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É de pequeno que se torce o pepino.
A associação entre infância e alimentos não é apenas semântica.
O descontentamento das crianças com o próprio corpo pode levar ao desenvolvimento de distúrbios alimentares na adolescência.
Esta é a revelação de estudo feito em parceria entre a Universidade College London, a Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres e a Universidade Harvard (Estados Unidos).
Pela primeira vez, cientistas conseguem relacionar a preocupação excessiva com o corpo e consequências futuras no peso.
Na pesquisa foram avaliadas seis mil crianças, de oito aos 14 anos de idade.
Aos 8 anos, 5% das meninas e 3% dos meninos estavam insatisfeitos com o formato do próprio corpo.
Com 14 anos, já eram 32% das meninas e 16% dos meninos.
Nessa mesma idade, 38,8% das meninas e 12,2% dos meninos tinham comportamentos relacionados a distúrbios alimentares.
Entre estes distúrbios estavam fazer dietas exageradas, tomar laxantes ou comer compulsivamente.
Surpreende que tantos meninos e meninas estejam infelizes em relação a seus corpos tão cedo.
Esta é uma consequência da abreviação da infância, que ocorre principalmente nas grandes cidades.
Os pesquisadores alertam para a importância de pais e educadores abordarem questões como peso e autoestima ainda na infância.
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