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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Para não perder o efeito da medicação, melhor suspender as ervas. Estudo revela como fitoterápicos, muitos feitos com especiarias, podem interferir na eficácia de remédios.
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O poder das ervas medicinais é utilizado há milênios.
Ao menos, a tentativa de acessar este alegado poder, sobre o qual são concebidos os fitoterápicos.
Trata-se da classe de medicamentos que possui princípios ativos obtidos a partir de plantas.
Entretanto, seu poder pode afetar outras medicações.
E impedir o funcionamento de drogas, interferir na quimioterapia, na terapia hormonal e atrasar a cicatrização.
Este é o alerta da Quinta Conferência Internacional de Consenso sobre o Câncer de Mama Avançado.
O evento aconteceu em Lisboa, entre 14 e 16 de novembro de 2019.
Aparentemente, uma longa lista de produtos à base de plantas e cremes está nesta situação.
E os médicos geralmente não têm ideia de que seus pacientes usam esses remédios.
Alguns dos remédios naturais que podem afetar a coagulação incluem alho, gengibre, ginkgo, ginseng e até açafrão.
A interferência maior se dá em casos de pele.
Existem muitos produtos à base de plantas e cremes tópicos que podem ter um impacto negativo.
Sem sabermos, alguns ingredientes podem atrasar a cicatrização e interferir na eficácia dos tratamentos sistêmicos em andamento.
Não é surpresa que pacientes procurem tratamentos complementares ou alternativos que possam fazer a diferença.
Mas eles podem acabar fazendo mais mal do que bem.
Diante da notícia, devemos tomar duas ações.
Uma delas é garantir que seu médico esteja ciente de que você usa fitoterápicos.
Outra é suspender o uso durante terapias.
Na dúvida, melhor consultar seu médico.
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