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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Campanhas que ditam comer melhor e fazer exercícios podem não estar sendo eficazes. Isso porque o motivo pelo qual engordamos, muitas vezes, são outros. É preciso abrir o diálogo (e o coração) sobre o lado emocional da questão.
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De todos os motivos, estudo recente revela que está por trás da epidemia de obesidade que afeta a Austrália está o apetite emocional.
Os números assustam, já que a causa é apontada como responsável por provocar a obesidade em nada menos que 83% dos casos naquele país.
A culpa apontada são os casos de depressão e estresse em adultos com sobrepeso ou obesos.
Nestas condições, o dano pode ser ainda pior.
Isso porque mais de 90% das mulheres australianas que têm problemas de peso comem em busca de conforto – entre os homens, são 86%.
Mesmo que não seja uma condição de saúde mental diagnosticável, sabemos que pessoas com sobrepeso são mais propensas a ter certos hormônios liberados no organismo, como a cortisona.
É este desequilíbrio hormonal que as leva a favorecer alimentos com alto teor de gordura e açúcar.
Os hormônios do estresse fomentam também a formação de células adiposas, que dão mais espaço ao corpo para armazenar gordura.
É claro que isso leva ao aumento do ganho de peso, o que mantém as pessoas dentro de um círculo vicioso de obesidade.
O problema é que as campanhas anti-obesidade da Austrália se concentram em incentivar as pessoas a comer menos e aumentar o exercício.
Podemos dizer que o mesmo padrão se repete por aqui.
Os especialistas asseguram que a mensagem principal destas campanhas é demasiado simplista, no que concordo plenamente.
É preciso que os profissionais de saúde saiam do maniqueísmo e busquem exercitar o diálogo tocando nos pontos mais sensíveis da questão.
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