Proteína tem limites

A diferença entre o remédio e o veneno é o tamanho da dose. E isso também acontece na alimentação. Segundo novo estudo, comer mais proteína pode ajudar na perda de…

Tempo de leitura: 5 min.

A diferença entre o remédio e o veneno é o tamanho da dose. E isso também acontece na alimentação. Segundo novo estudo, comer mais proteína pode ajudar na perda de peso a curto prazo. Mas pode afetar a longevidade.

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Pensando em aderir a uma dieta rica em proteínas para perder peso?

Se você está na meia-idade, pode querer reconsiderar.

Nesta faixa etária, seu consumo em exagero influencia na longevidade.

Na verdade, cortar a ingestão de proteínas na meia-idade e impulsioná-la novamente aos 65 anos pode ser a melhor maneira de garantir uma vida mais longa e saudável.

É o que afirma um estudo feito pela Universidade de Sydney (Austrália).

A explicação é que o metabolismo muda com a idade.

E, assim, isso deveria acontecer também com a nossa dieta.

“Presumimos que, se você tem cinco anos de idade ou 60, uma dieta saudável é a mesma coisa”.

A declaração é do professor Steve Simpson.

“Mas não temos as mesmas necessidades nutricionais ao longo da vida”.

Sabemos em linhas gerais que a dieta equilibrada recomenda cinco porções de frutas e legumes por dia.

Uma quantidade substancial de carboidratos – como arroz, massas, pão ou batatas.

Juntamente com algumas porções de alimentos à base de proteínas e menores quantidades de laticínios e gorduras.

Mas essas recomendações não se traduzem facilmente.

Afinal, para segui-las à risca, quais são as proporções precisas destes macronutrientes?

Estudos anteriores já mostraram como a proporção desses componentes é importante para a saúde.

E como as mesmas mudam conforme crescemos, à medida que nos reproduzimos e que começamos a envelhecer.

A evidência sugere que nos primeiros anos da fase adulta, uma dieta que compreende 20% proteína parece ser o ideal.

Isso se traduz em cerca de 100 gramas de proteína por dia.

Mas, no final da vida, menos proteínas e mais carboidratos complexos (incluindo grãos, legumes e legumes) promovem uma vida mais longa.

No entanto, as dietas da moda recomendam de 30% a 40% do total de calorias provenientes de proteínas.

O que estaria longe do ideal para qualquer pessoa no longo prazo, especialmente aqueles na meia-idade.

A partir dos 65 anos, as necessidades nutricionais mudam novamente.

Uma colaboração internacional de especialistas em nutrição (Estudo PROT-AGE) concluiu que o aumento de proteína nesta fase protege contra a perda de massa muscular.

Este texto foi inspirado na matéria publicada pelo jornal Daily Mailleia na íntegra aqui (em inglês).

Para esclarecer suas dúvidas, consulte seu nutricionista.

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