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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
A diferença entre o remédio e o veneno é o tamanho da dose. E isso também acontece na alimentação. Segundo novo estudo, comer mais proteína pode ajudar na perda de peso a curto prazo. Mas pode afetar a longevidade.
Dieta da proteína – A fama justifica a escolha?
Viva a proteína alternativa – Diversifique as fontes para manter-se saudável
Pensando em aderir a uma dieta rica em proteínas para perder peso?
Se você está na meia-idade, pode querer reconsiderar.
Nesta faixa etária, seu consumo em exagero influencia na longevidade.
Na verdade, cortar a ingestão de proteínas na meia-idade e impulsioná-la novamente aos 65 anos pode ser a melhor maneira de garantir uma vida mais longa e saudável.
É o que afirma um estudo feito pela Universidade de Sydney (Austrália).
A explicação é que o metabolismo muda com a idade.
E, assim, isso deveria acontecer também com a nossa dieta.
“Presumimos que, se você tem cinco anos de idade ou 60, uma dieta saudável é a mesma coisa”.
A declaração é do professor Steve Simpson.
“Mas não temos as mesmas necessidades nutricionais ao longo da vida”.
Sabemos em linhas gerais que a dieta equilibrada recomenda cinco porções de frutas e legumes por dia.
Uma quantidade substancial de carboidratos – como arroz, massas, pão ou batatas.
Juntamente com algumas porções de alimentos à base de proteínas e menores quantidades de laticínios e gorduras.
Mas essas recomendações não se traduzem facilmente.
Afinal, para segui-las à risca, quais são as proporções precisas destes macronutrientes?
Estudos anteriores já mostraram como a proporção desses componentes é importante para a saúde.
E como as mesmas mudam conforme crescemos, à medida que nos reproduzimos e que começamos a envelhecer.
A evidência sugere que nos primeiros anos da fase adulta, uma dieta que compreende 20% proteína parece ser o ideal.
Isso se traduz em cerca de 100 gramas de proteína por dia.
Mas, no final da vida, menos proteínas e mais carboidratos complexos (incluindo grãos, legumes e legumes) promovem uma vida mais longa.
No entanto, as dietas da moda recomendam de 30% a 40% do total de calorias provenientes de proteínas.
O que estaria longe do ideal para qualquer pessoa no longo prazo, especialmente aqueles na meia-idade.
A partir dos 65 anos, as necessidades nutricionais mudam novamente.
Uma colaboração internacional de especialistas em nutrição (Estudo PROT-AGE) concluiu que o aumento de proteína nesta fase protege contra a perda de massa muscular.
Este texto foi inspirado na matéria publicada pelo jornal Daily Mail – leia na íntegra aqui (em inglês).
Para esclarecer suas dúvidas, consulte seu nutricionista.
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