Junte-se a mais de 100,000 pessoas que recebem conteúdos semanais por e-mail.
Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
O perigo de retornar de uma ótima viagem é exagerar nas lembranças e ser cobrada por excesso de peso. Mas, e quando a própria companhia aérea carrega carga a mais? E, ainda por cima, na cintura da tripulação?
Rotina exemplar – Veja o dia a dia dos gênios
Meu pulo do gato – Reinventar a si mesma não é fácil, mas eu consegui
Na Índia, a empresa aérea estatal tomou uma decisão polêmica.
Seguindo recomendação da autoridade de aviação civil daquele país, a companhia decidiu impedir que 125 tripulantes acima do peso voem.
Há um ano, a empresa alertou 600 tripulantes a entrarem em forma.
Entretanto, mais de uma centena ignorou o aviso ou falhou em seguir a recomendação.
A decisão não se trata de preconceito, como uma primeira impressão poderia deduzir.
Com peso em excesso, os tripulantes perdem a mobilidade necessária não apenas para mover-se entre os apertados corredores, para servir sanduíches.
O problema é agravado quando aparecem situações de emergência.
Normas internacionais indicam que o Índice de Massa Corporal (IMC) deve estar entre 18 e 25 para tripulantes homens.
E, para mulheres, entre 18 e 22.
Ou seja, além da questão estética, em que imaginamos aeromoças longilíneas, está a segurança de todos.
Sem falar na questão monetária, em que cada grama a mais em um avião o faz consumir mais combustível para voar.
Sem dúvida e com trocadilho, esta decisão pesa contra a normalização da obesidade que vivenciamos, em quase todos os setores da sociedade.
Um paradoxo, já que cada vez mais conhecemos os efeitos nocivos da epidemia do sobrepeso.
Junte-se a mais de 100,000 pessoas que recebem conteúdos semanais por e-mail.
Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.