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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
A sobretaxa em refrigerantes virou exemplo para o mundo. Agora, o governo inglês toma nova atitude contra o sobrepeso da população. E exige que cardápio junk food “encolha” para reduzir calorias.
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Para promover mudança de comportamento é preciso buscar o estímulo certo.
Para reduzir os números crescentes da obesidade, algumas iniciativas oficiais têm dado certo.
Uma das mais eficientes é cobrar mais pelos itens que se quer reduzir o consumo.
A iniciativa tem sido adotada em vários países, como Inglaterra e Portugal.
Pesquisa recente aponta que o mesmo aconteceria por aqui.
Segundo o Datafolha, 74% dos consumidores brasileiros tomariam menos refrigerante se preço o aumentasse.
Agora, o governo inglês se destaca com mais uma iniciativa neste sentido.
O órgão Public Health England está enumerando alvos para reduzir o teor calórico de 75% dos alimentos à venda nas ruas.
Estão certos de constar na lista pizzas, pratos prontos, fast food e sanduíches comprados em lojas.
Espera-se que a organização pressione para uma redução geral de mais de 10%.
As reduções serão alcançadas por meio de reformulação, retirando alguns ingredientes de alta caloria.
E encolhendo produtos – literalmente.
As propostas arriscam uma reação da indústria alimentar e dos consumidores.
Afinal, ninguém gosta de que tirem um pedaço de sua pizza.
É possível, também, que empresas usem as recomendações para encolher produtos sem baixar preços.
O órgão não tem poderes legais para forçar as empresas a reduzir os níveis de calorias.
No entanto, pode chamar a atenção daquelas que não o fizerem.
A expectativa é grande.
A tática foi usada anteriormente com sucesso para forçar as reduções de açúcar.
Com isso, empresas como Nestlé e Mars retiraram até 20% de açúcar de inúmeros produtos.
Nos Estados Unidos, empresas já cortaram 6,4 trilhões de calorias de seus produtos desde 2012 – leia mais aqui.
Vamos esperar que estes exemplos deem certo e sejam adotados por aqui.
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