Junte-se a mais de 100,000 pessoas que recebem conteúdos semanais por e-mail.
Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Você passa o tempo nas redes sociais achando que está bombando. Mas estudo aponta que quem vive nas redes sociais tem três vezes mais probabilidade de vir a sofrer de depressão.
Internet ajuda ou prejudica? – Os efeitos da amnésia digital
Você, robô – Estamos nos comportando como iDiots
Estudo feito pela Escola de Medicina da Universidade de Pittsburgh (Estados Unidos) acaba de revelar um lado nada bonito das redes sociais.
O pesquisa observou 1.787 voluntários, com idades entre 19 e 32 anos, a faixa etária mais numerosa entre os usuários frequentes.
Os voluntários tiveram mapeadas suas visitas às mais importantes redes sociais online atualmente: Facebook, YouTube, Twitter, Google Plus, Instagram, Snapchat, Reddit, Tumblr, Pinterest, Vine e LinkedIn.
A principal conclusão dos cientistas aponta que, diante de tamanha ostentação, muitos acham que a sua vida não é tão interessante quanto a vida ideal que outros tendem a apresentar nos avatares.
Aqueles que visitam redes sociais mais vezes durante a semana revelaram uma probabilidade 2,7 vezes maior de desenvolver uma depressão.
Em outras palavras, dos que passaram uma hora por dia nas redes sociais, 25% tinham claros indicadores de depressão.
De acordo com o Dr. Brian Primack, um dos autores do estudo, “é importante explicar que há uma forte possibilidade que algumas dessas pessoas já tivessem deprimidas”.
“Mas depois da doença começaram a usar com mais frequência as redes sociais, porque estão sem disposição ou vontade de ter interagir com outras pessoas de uma forma mais direta”.
O problema é que isso leva a um ciclo vicioso.
Quem está deprimido pode buscar apoio nas redes sociais, mas a utilização em excesso pode apenas servir para aumentar a sua depressão.
Para o Dr. Primack, “espero que, sabendo que há riscos emocionais associados ao seu uso, as pessoas possam fazer melhores escolhas sobre o grau de exposição às redes sociais”.
A declaração foi dada em entrevista ao jornal britânico The Independent.
Mas o que se constata é, cada vez mais, o contrário.
O limite da obsessão com a vida irreal das redes sociais preocupa.
É importante ter conhecimento que os cientistas descobriram tendências gerais no universo de toda a população.
Os dados não devem sugerir que toda pessoa que usa mais as redes sociais está deprimida.
Ainda bem que não é o que vemos.
Muitas pessoas que as utilizam encontram entretenimento e lazer que preenche suas vidas com informação e relacionamentos.
A atenção deve se dar, exatamente, ao que não vemos.
Junte-se a mais de 100,000 pessoas que recebem conteúdos semanais por e-mail.
Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.