Junte-se a mais de 100,000 pessoas que recebem conteúdos semanais por e-mail.
Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Em muitos aspectos, entre eles a falta d’água que nos ameaça, a hidratação é a nova fronteira na atenção com a saúde e boa forma. Para não descuidar, app lê e avisa quando cuidar do equilíbrio.
Apetite que não desliga – Usar gadgets à mesa engorda
Você, robô – Estamos nos comportando como iDiots
Médicos recomendam de seis a oito copos por dia.
Muito embora a recomendação do consumo constante de líquidos seja presente, existe uma demanda para que esta informação venha personalizada.
Apenas desta maneira é possível desenvolver um plano de hidratação baseado nas características e necessidades de cada pessoa.
Seja pelo cotidiano agitado ou falta de interesse, é fácil perder o controle da quantidade de água que devemos ingerir ao longo do dia.
Quando sentimos sede, isso significa já ter perdido de 2% a 3% do peso do corpo em água.
Afinal, ela é vital para nossa sobrevivência.
Entre outras funções, a água regula a temperatura interna do corpo, lubrifica nossas articulações ósseas e participa do transporte de nutrientes para músculos e órgãos.
A hidratação deficiente, causada por desatenção ou falta de recursos, leva a piora na performance esportiva, câimbras, tontura e outros sintomas.
Para melhorar este controle, a Universidade de Strathclyde (Escócia) criou um sensor que, quando aplicado na pele, “lê” o nível de eletrolíticos do corpo.
Através de um aplicativo, o sistema avisa o smartphone, via Bluetooth, quando e quanto você precisa de água.
Os sensores foram desenvolvidos por equipe de cientistas liderada pela professora Patricia Connolly.
Estes sensores médicos com acuidade transdermal têm aplicações de diagnóstico e tratamentos de saúde à melhoria da performance esportiva.
Além de atletas e pessoas comuns, o invento também se destina ao público da terceira idade e pacientes que precisam monitorar hidratação com frequência.
Atualmente, o sistema está sendo utilizado por equipes olímpicas na Escócia. Em fase final de testes, o dispositivo ainda não tem planos de comercialização em larga escala.
Basicamente, trata-se do anúncio de mais um dispositivo determinado a melhor nosso organismo através da tecnologia.
Além do fascínio pelo aspecto futurístico do lançamento, existe a questão moral.
Há teóricos que afirmam que o uso de componentes que melhorem nossa performance, mesmo os mais simples e cotidianos, já nos tornam os primeiros ciborgues.
A palavra foi popularizada em 1960 pelos cientistas Manfred Clynes e Nathan S. Kline. Ciborgue seria uma mistura de homem com robô, resultando em um homem-máquina, dotado de um organismo cibernético.
Embora, sob esta perspectiva, o cenário de um filme como Exterminador do Futuro seja por demais fantasioso, tanto a realidade quanto a ficção passam a partilhar elementos em comum.
O sensor colado na pele como um adesivo manda dados para app
Junte-se a mais de 100,000 pessoas que recebem conteúdos semanais por e-mail.
Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.