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A vida toda consumimos alimentos e suplementação de olho nos benefícios do ômega 3 ao coração. E se você soubesse que tudo foi e tem sido em vão?
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Uma nova pesquisa sugere que nem a vitamina D nem os ácidos graxos ômega-3 encontrados no óleo de peixe previnem o desenvolvimento de fibrilação atrial.
A condição se manifesta por uma frequência cardíaca irregular e muitas vezes acelerada, que geralmente provoca má circulação sanguínea.
Estima-se que afete 33 milhões de pessoas em todo o mundo.
O estudo foi feito pelo Departamento de Cardiologia do Instituto do Coração Smidt.
A instituição está ligada ao Centro Médico Cedars-Sinai (Estados Unidos).
Como dados de estudos observacionais anteriores foram conflitantes, tanto pacientes quanto médicos permaneciam em dúvida sobre as recomendações relativas à prevenção da fibrilação atrial com esses suplementos.
“Este é o primeiro ensaio em grande escala que nos levou a um resultado definitivo”, disse Christine M. Albert, autora principal.
No trabalho, foram analisados 25 mil homens e mulheres sem histórico de fibrilação atrial.
Metade tomou suplementos de vitamina D ou óleo de peixe e a outra metade tomou placebo.
Durante um período de mais de cinco anos, 900 deles (3,6%, dos participantes) foram diagnosticados com a condição.
Não houve diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos.
Em outras palavras, aproximadamente o mesmo número de pessoas desenvolveu batimentos cardíacos irregulares, independentemente de estarem ou não tomando vitamina D ou suplementos de óleo de peixe.
“No entanto, esses suplementos também não aumentaram o risco de fibrilação atrial, o que é uma boa notícia para pessoas que os tomam para outras condições de saúde”.
Para prevenir o risco, a medida a ser tomada passa pela modificações no estilo de vida, como manter um peso saudável, controlar a pressão arterial e moderar a ingestão de álcool.
Todos estes esforços, combinados, “podem diminuir o risco de fibrilação atrial”.
“Precisamos continuar a educar o público sobre as formas de reduzir o risco, bem como buscar novas maneiras de prevenir essa condição”.
O estudo foi apresentado em novembro pela American Heart Association.
Procure sempre um médico ou nutricionista antes de usar suplementos nutricionais.
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