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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Ao investigar pessoas centenárias e seus hábitos alimentares, estudo envolvendo pesquisadores americanos e italianos descobriu seu segredo. Há eras o alecrim, destaque da dieta mediterrânea, tem o poder de cuidar da saúde e oferecer longevidade.
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Em grego, seu nome significa “orvalho do mar”.
Na origem etmológica da palavra, já identificamos o DNA do alecrim na região onde se pratica a dieta mediterrânea.
A dieta mediterrânea é assim chamada por agregar os hábitos alimentares dos povos que vivem nos limites do Mar Mediterrâneo.
Se fosse adotada globalmente, poderia evitar cerca de 30% das fatalidades por derrames e doenças cardiovasculares em geral.
Nela predominam os alimentos de origem vegetal e frutos oleaginosos, a utilização do azeite como principal fonte de gordura e o consumo moderado de pescado, aves, lacticínios e ovos.
São também consumidas pequenas quantidades de vinho e carnes vermelhas.
Pois é no preparo destas carnes que pode estar a chave deste “mistério”.
E se, além dos ingredientes, o tempero da comida pudesse ser o seu segredo de saúde?
Um estudo em parceria entre a Universidade da Califórnia em San Diego (Estados Unidos) e a Universidade La Sapeinza de Roma (Itália) investigou os hábitos de 300 habitantes centenários de Acciaroli.
A pequena cidade costeira fica entre o mar e as montanhas na província de Salerno, na região de Campânia, sul da Itália.
Segundo o Dr. Alan Maisel, um dos autores, trata-se do primeiro estudo feito com esta população.
Dentre as variantes nutricionais e de atividade física, uma coisa em comum chamou a atenção dos pesquisadores.
Na maioria das casas dos investigados, a presença de hortas caseiras e vasos de ervas aromáticas nas cozinhas evidenciou o uso regular de alecrim nos alimentos.
Dentre inúmeros benefícios, o alecrim contém dois anti-inflamatórios poderosos, o ácido carnósico e o carnosol.
Um estudo revelou que estes dois compostos inibiram a COX-2, uma enzima que provoca a dor e a inflamação no corpo.
Eles também inibiram a produção de excesso de óxido nítrico, que desempenha papel importante no processo inflamatório.
Portanto, use e abuse do alecrim – e prefira a erva sempre fresca!
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