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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Se seus programas favoritos têm como tema a gastronomia, é muito provável que as polegadas dos itens no closet sejam tão grandes quanto às da TV da sala. Com a glamourização de pratos nada saudáveis, fica difícil convencer o que é certo e errado no cardápio.
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Já conhecemos o fenômeno da tele-evangelização, que domina a programação de diversas emissoras da televisão aberta.
Recentemente, outro público tem sido cativado por uma pregação bem mais pecaminosa. As consequências vão parar na balança dos infiéis.
Em estudo recente, cientistas da Cornell University (Inglaterra) revelam que a proliferação de programas culinários distorcem a percepção que temos dos alimentos.
No estudo, foram entrevistadas 500 mulheres, com média de idade de 27 anos. Dentre este universo, as espectadoras de programas culinários revelaram possuir maior Índice de Massa Corporal que as demais.
Maquiados por profissionais e focados com lentes especiais, pratos untuosos ou açucarados brilham sob os holofotes, com imagem artificialmente sedutora.
E não é só isso: opções que deveriam ser encaradas esporadicamente sucedem-se no cardápio diário de sorridente de chefs, empoderados com uma “autoridade” midiática, como Nigella Watson e Gordon Ramsey.
O problema é que, ao fazer com que pratos excessivamente calóricos sejam vistos (e desejados) como cotidianos, os meios de comunicação colocam a população em risco, e o combate ao excesso de peso em xeque.
Como já vimos, nossos amigos influenciam nosso peso – clique aqui.
Mas ídolos pop que são reconhecidos pela sociedade como bem-sucedidos moldam o comportamento de milhões de pessoas.
O perigo é real.
Um estudo anterior, realizado 2012 pela Universidade de Newcastle, revelou que as receitas preparadas nos programas de televisão continham mais calorias e gordura, e menos fibras, que alimentos processados vendidos nos supermercados.
Pela TV, estrelas de programas culinários ganham status de autoridade nutricional
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