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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Nestas festas de fim de ano, pinta uma dúvida entre duas questões fundamentais. E há quem escolha beber que fazer exercícios. Estudo garante que uma coisa não impede a outra. E até muito pelo contrário!
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O relacionamento entre álcool e saúde é complexo e multifacetado.
A pesar dos conhecidos riscos (pessoais, coletivos e sociais), um consumo menor de álcool não se traduz necessariamente em uma saúde individual melhor.
Esta constatação se tornou evidente em grande parte devido a uma diminuição de doenças cardíacas constatada entre os bebedores moderados – veja aqui estudo do Kaiser Permanente Medical Center.
Isso foi surpreendente, dado que o álcool pode ser cardiotóxico.
Esses achados estimularam uma grande quantidade de estudos mais aprofundados sobre os hábitos de saúde dos bebedores moderados.
Décadas de pesquisas decorrentes sobre hábitos de saúde e bebedores moderados focaram seu interesse na prática de exercícios, resultando em uma identificação positiva entre atividade física e consumo de álcool.
Este é o argumento de um estudo feito em parceria entre a University of Houston, Sam Houston State University e Baylor College of Medicine (Estados Unidos) e Università Cattolica del Sacro Cuore (Itália).
Os cientistas não querem dizer que beber conduz a uma melhor performance esportiva – e que isso seja um benefício à saúde a ser considerado.
O absurdo é que este comportamento é praticado e tem até nome, “drunkorexia”, que grosso-modo significa malhar para poder beber sem engordar.
O argumento é outro.
Trata-se da constatação, garantida por décadas de observação de dados científicos, de que quem consome álcool de maneira moderada interessa-se em praticar atividades físicas.
O perfil de bebedores moderados que surgiu da pesquisa revelou serem fisicamente ativos, e que também adotam uma dieta nutritiva e outros comportamentos de promoção da saúde.
Fatores de proteção tendem a se juntar, para formar um escudo que nos garante saúde.
Quem malha se interessa em comer melhor e dormir melhor, e assim por diante.
Portanto, se são dois interesses que habitam um mesmo personagem, nada melhor que curar ou prevenir um aumento do consumo de álcool e seus efeitos deletérios que incentivar a prática esportiva.
A ideia parece lógica.
Segundo os pesquisadores, um melhor entendimento da relação entre atividade física e ingestão de álcool pode maximizar os esforços de intervenção.
A ideia pode basear tratamentos clínicos e estratégias de prevenção, bem como permitir as pessoas a tomarem decisões com mais informação.
O que tudo isso significa?
Se seu uso do álcool é moderado, siga exercitando-se.
Se passar do ideal, procure fazer mais exercícios.
Em última análise, a recomendação é a mesma: interesse-se por você e mantenha-se saudável, que uma coisa puxa a outra.
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