Vive mais quem é feliz a dois

Para viver mais, seja feliz a dois. Estudo de 30 anos revela que pessoas presas a casamentos insatisfatórios correm imenso risco de partir mais cedo. Leia mais: Chama acesa –…

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Para viver mais, seja feliz a dois. Estudo de 30 anos revela que pessoas presas a casamentos insatisfatórios correm imenso risco de partir mais cedo.

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Um casamento insatisfatório pode matar – literalmente.

É o que revela um estudo da Universidade de Tel Aviv (Israel).

Nele, foram acompanhados a saúde e o comportamento de 10 mil homens, todos funcionários do governo israelense.

No início do estudo, a maioria dos participantes tinha cerca de 40 anos.

Até o encerramento do trabalho, um total de 64% faleceram, por vários motivos.

Aqui, os cientistas prestaram atenção às mortes por AVC.

AVC cobre uma variedade de condições que afetam o fluxo sanguíneo para o cérebro, incluindo acidente vascular cerebral, ataque isquêmico transitório, aneurismas e artérias bloqueadas.

No início e ao final, os participantes foram solicitados a classificar seu nível de satisfação no casamento.

Para isso, usaram uma escala de 1 (muito bem-sucedido) a 4 (malsucedido).

Os cientistas cruzaram estas notas com dados dos óbitos dos participantes.

Como resultado, estar infeliz com seu casamento, ou mesmo percebê-lo como algo ruim, tornou os homens 69,2% mais propensos a morrer de doenças cerebrovasculares (AVC).

Na mesma proporção que fumar e falta de atividade física.

Ao considerar todos os casos de morte prematura, a taxa de mortalidade foi 19% maior neste grupo.

De modo geral, o risco relativo de morte por qualquer razão entre os casados ​​infelizes versus os ​​felizes foi 1,21 maior.

“Nosso estudo mostra que a qualidade do casamento e da vida familiar tem implicações na saúde para a expectativa de vida”.

A explicação é do autor do estudo, Dr. Shahar Lev-Ari.

Se acontece também com mulheres?

Certamente, o relacionamento que afeta um vai impactar na saúde do outro.

O ideal é que ambos vivam o quanto puderem.

Se for juntos, ótimo.

Mas, ao saber do efeito deletério do convívio infeliz, é preciso considerar a alternativa.

O estudo foi publicado no Journal of Clinical Medicine.

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