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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Já vimos que o queijo parmesão é em grande parte feito de celulose. E que o wasabi vendido fora do Japão não é wasabi. Agora, novo livro revela estes e outros casos em que os alimentos falsos se passam por verdadeiros.
A reputação ralada do parmesão – Muitas vezes, o queijo nem contém queijo
Fuja do fast food – O lanche rápido deixa fora de forma na mesma velocidade
Nem tudo no menu ou nas prateleiras é o que parece ser.
Recentemente, a Interpol anunciou a apreensão de 2.500 toneladas de alimentos adulterados em 47 países.
Na lista, itens aparentemente seguros como ueijo, morangos, azeite e ovos.
Até mesmo o cafezinho pode ser falsificado, já tendo sido encontrado junto ao pó trigo, soja, açúcar mascavo, milho, galhos e folhas.
Segundo o escritor Larry Olmsted, a fraude pode estar por trás de diferentes alimentos.
Ele é o autor do livro Real Food/Fake Food (algo como “Comida de verdade/Comida de mentira”).
Na obra, encontramos as evidências e como descobrir as fraudes mais comuns.
Muitos de nós pode nunca ter sentido o sabor de um azeite verdadeiro e de alta qualidade.
Isso porque a versão falsificada é mais comum do que gostaríamos de admitir.
A fraude mais comum é misturar o azeite com outros óleos comestíveis – que não têm os mesmos benefícios à saúde.
Segundo o autor, geralmente é utilizado o óleo de sementes mais barato à disposição, como óleo de soja, amendoim ou semente de girassol.
O autêntico kobe beef vem de uma espécie de gado da raça wagyu, criado no Japão sob cuidados específicos, que garante à carne uma textura incomparável, quase cremosa.
Por este motivo, não importa o quanto você gostaria de acreditar que já provou o produto, mesmo constando do cardápio de grandes restaurantes.
Neste caso você está diante, provavelmente, de uma fraude.
Pelas leis japonesas, a carne pode vir somente da província de Hyogo (de onde Kobe é a capital).
E, neste local, ainda não existem abatedouros aprovados para exportar pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Mais da metade do consumo mundial de salmão tem como origem viveiros do Chile, Canadá, Estados Unidos e norte da Europa.
Por serem alimentados com ração, estes peixes não conseguem ter a cor avermelhada da espécie capturada na natureza.
Assim, a maioria dos salmões vendidos recebe a cor artificialmente, com corante supostamente tóxico se consumido em grandes quantidades.
Ou seja, em busca dos benefícios você começa a consumir mais salmão e, sem saber, pode acabar desenvolvendo problemas de saúde que não tinha.
Um dos alimentos mais tradicionais, também é difícil dizer se um dia já provamos um verdadeiro parmesão.
Isso porque foi descoberto que algumas marcas contêm quantidade surpreendente de celulose – um subproduto da polpa de madeira.
Normalmente, as marcas apresentam entre 2% a 4% de celulose.
Como caso extremado, a marca americana Essential Everyday 100% Grated Parmesan Cheese foi flagrada contendo 8,8% de celulose.
Capa do livro: ainda sem previsão de lançamento no Brasil
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