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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Adoro as redes sociais e não abro mão de me informar sobre nutrição, tecnologia e destinos de viagem na internet. Mas cada vez mais perdemos tempo pendurados online. É preciso dosar o hábito para diversificar o lazer. Com uma boa leitura.
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De tanto ficar online, muita gente já não distinge mais o virtual do real.
Segundo pesquisas, 10% das pessoas não conseguem controlar o desejo de acessar as redes sociais.
De acordo com imagens do cérebro captadas por tomografia, esta dependência equivale ao vício em drogas, como cocaína – leia mais a respeito aqui.
Curtir demais degrada os neurônios, incapacitando gradativamente as áreas do cérebro responsáveis pelo controle emocional, atenção e tomada de decisões.
A explicação é a de que, como as recompensas neurológicas dos cliques são instantâneas e não exigem quase nenhum esforço, o cérebro se reprograma, obrigando a pessoa a ficar mais tempo online, atrás das mesmas satisfações.
Uma coisa leva à outra.
Mais tempos online significa menos tempo off-line.
Com isso, abandonamos não apenas a convivência com as pessoas ao nosso redor, como conosco mesmas.
Fica de fora, assim, o precioso tempo que dedicávamos à leitura.
O resultado é que o brasileiro hoje lê, em média, apenas dois livros por ano.
Para resgatar o hábito da leitura, a editora L & PM criou uma coleção de pequenos livros de bolso, que foram distribuídos em estações do metrô em toda a cidade de São Paulo.
Com um detalhe: sob a capa destes livros foram colocados cartões magnéticos que liberam a catraca do sistema de transporte.
Cada livro veio com dez viagens gratuitas.
Quando todos os créditos são utilizados, o leitor pode recarregá-los através da internet.
A ideia é que ele possa terminar de ler o livro durante as viagens, ou presenteá-lo a um amigo para incentivar ainda mais pessoas a ler.
A campanha Ticket Books teve a assinatura da agência África, e foi premiada com três troféus no Festival Cannes Lions em 2015.
Que tal conectar-se com este “novo” hábito, que funciona como uma verdadeira musculação do cérebro?
Confira a seguir o vídeo que apresenta a ideia.
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