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Em time que está ganhando não se mexe. Mas, e se mudarem as regras do jogo? Sem airbag, freios ABS e demais itens de segurança que passam a ser obrigatórios, a Kombi está deixando as ruas do Brasil com despedida emocionada.
Quem nunca? Seja como transporte escolar, frete, ambulância ou até biblioteca ambulante, sua versatilidade a transformou em um “Bombril sobre rodas”, rodando por aí com suas mil e uma utilidades. Mas, a partir de janeiro de 2014, após 62 anos como um dos veículos mais vendidos no Brasil, a Kombi deixará de ser fabricada.
A van está programada para nos deixar por não se adaptar aos novos padrões de segurança. Aproveitando a ocasião, a última edição tornou-se item para colecionadores. Com pintura especial em duas cores, conhecida como saia e blusa, vem com opcionais escolhidos dentre todos os modelos já produzidos. Ao preço de R$ 85 mil (a normal custa R$ 50 mil), foram feitas 1,2 mil unidades da “Last Edition”. Como todas as outras, a partir de agora, já se tornou raridade.
A palavra Kombi vem do alemão kombinationfarhzeug, que significa “veículo de uso combinado”. Esse nome é usado apenas no Brasil e no México (lá se escreve com C, Combi). Em Portugal, é chamada de Pão de Forma. Na Alemanha, é Bulli. Nos Estados Unidos, Bus; e, na Polônia, Papuga.
Para a despedida ficar completa, a fabricante reuniu depoimentos de dezenas de pessoas que tiveram boas histórias com o modelo, como forma de agradecer todo o carinho dedicado à esta amável perua. Visite o site da Kombi e curta histórias como estas a seguir.
Rolando “Massinha” Vanucci e sua kombi: uma história de empreendedorismo
Presente do presidente da Volkswagen, customizada para o sertanista Orlando Villas Bôas
Franck Thibaud Köchig e a Kombi que deu a volta ao mundo
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