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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Com as fotos que o Instagram não quer que você veja, livro reúne as imagens banidas pela rede social. Sob ponto de vista voyeur, uma obra que questiona a liberdade na internet. E faz pensar o policiamento sobre a imagem feminina.
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Como um território virgem, tudo começou sem censura.
E países que sempre exerceram controle sobre as comunicações foram criticados por estender a vigilância ao universo online.
Mas a liberdade oferecida aos fãs de cães da raça Yorkshire Terrier foi a mesma proporcionada a pornógrafos e grupos terroristas.
Por este motivo, foi inevitável para que as redes sociais criarem regras do que pode ou não aparecer em nossas timelines.
As diretrizes do Instagram são claras.
A princípio, será removida toda postagem que seja “violenta, exiba nudez total ou parcial, discriminatória, ilegal, infratora, que promova o ódio, pornográfica ou sexualmente sugestiva”.
Entretanto, fica no ar a questão de qual seja o limite.
Algumas fotos constituem clara violação dessas regras – nudez frontal completa, por exemplo.
Mas muitas outras são menos óbvias, como uma mulher de hijab que expõe a orelha no minuto em que vai atender ao celular.
O problema é que, em quase todas ocasiões, o mal entendido envolve o corpo feminino.
Este é o aspecto que politiza o lançamento de um livro polêmico.
Seu título é Pics or It Didn’t Happen: Images Banned From Instagram.
A obra foi feita a partir de uma coletânea de imagens banidas pelo Instagram.
O trabalho leva a curadoria das artistas Arvida Byström e Molly Soda.
Tudo começou através de um chamamento em suas rede sociais, para que as pessoas enviassem fotos próprias que houvessem sido deletadas.
Como se imagina, as imagens podem chocar.
O livro apresenta uma ampla gama de assuntos, desde a imagem do corpo e relações sexuais até a menstruação e fotos “nudes”.
A validade é o registro de algo efêmero, mas essencial para a compreensão de nosso tempo.
E também destacar o debate em torno das restrições e expectativas dos corpos das mulheres.
O livro será lançado em abril – ainda sem previsão no Brasil.
Mas os mais vouyers e estudiosos do fenômeno já podem entrar na lista de espera.
O site da Amazon já organiza a pré-venda online – clique aqui.
Veja a seguir algumas das imagens do livro divulgadas.
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