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Uma coisa que temos em comum é que estamos todos perdidos, metaforicamente. Outra é que nos irritamos quando nos damos conta disso na vida real. Estudo revela o que se passa no cérebro quando nos perdemos, e como o pensamento se estrutura para encontrar o caminho.
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O sentimento é de raiva e frustração, mas não pense que só acontece com você.
Pesquisadores japoneses da Universidade de Kyoto revelaram o que acontece no cérebro quando viramos na esquina errada.
Através de tomografia computadorizada, o estudo acompanhou o comportamento de oito voluntários, que tiveram que percorrer labirintos virtuais em um tablet.
Após memorizar a rota, os participantes puseram-se a executar a tarefa.
O que foi observado foi que, quando erravam o caminho, seu julgamento do que seria o rumo certo deturpou a escolha lógica.
Isso explica porque juramos de pé junto estarmos certas, mesmo quando claramente erradas sobre como chegar ao destino.
Nossos cérebros processam inúmeras informações para nos levar do ponto A ao ponto B.
Para navegar pelas situações cotidianas, como achar o caminho do restaurante ou onde ficam as escadas, o órgão precisa gerar informações coerentes, ao mesmo tempo em que julga certas ou erradas as ações tomadas.
As imagens cerebrais revelaram atividade no lobo parietal.
Esta região é responsável por processar as informações visuais-espaciais.
Um elemento deste processo é crucial – precisamos formar ideias preconcebidas da rota antes de nos colocarmos em marcha.
“Quando as pessoas tentam chegar aos lugares a que se propõem, elas anteveem o caminho em suas mentes”, explicou Yumi Shikauchi, pesquisador-chefe do estudo.
Os pesquisadores acreditam que sua descoberta pode ajudar a desenvolver novas ferramentas de comunicação que possam efetivamente traduzir a atividade cerebral.
Afinal, existe uma infinidade de pensamentos que não conseguem ser verbalizados em palavras.
A pesquisa foi divulgada na revista Scientific Reports.
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