Junte-se a mais de 100,000 pessoas que recebem conteúdos semanais por e-mail.
Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Foi aprovada para plantio e consumo nos Estados Unidos a primeira maçã geneticamente modificada. Uma das vantagens é que ela não escurece depois de partida. O problema é achar que isso é natural.
Alimentos transgênicos – Nova batata faz menos mal que a tradicional
A lógica do brócolis – O que faz bem sempre parece ruim
Quando uma maçã é cortada e não é imediatamente consumida, logo fica escurecida.
Esta reação química, provocada pelo contato da fruta com o oxigênio, destrói nutrientes importantes, como antioxidantes e vitamina C.
Pensando em como retardar esta deterioração, a empresa canadense Okanagan Specialty Fruits criou a espécie Arctic.
Diferente de qualquer outra maçã, esta espécie foi geneticamente modificada para não escurecer depois de cortada.
Para isso, o laboratório da empresa desativou um gene que produz a enzima polifenoloxidase, que deixa a maçã escura.
As maçãs Arctic podem ser do tipo Granny Smith ou Golden Delicious.
Agora, o produto acaba de ganhar a aprovação do rigoroso órgão americano FDA, o que significa que sua venda no maior mercado consumidor é esperada para breve.
Entretanto, a Associação de Produtores de Maçãs dos Estados Unidos é contra.
O motivo é que, caso a espécie caia no gosto popular, os lucros só poderão ser colhidos pela empresa canadense.
Isso porque a nova maçã é patenteada, o que significa dizer que, quem a quiser cultivar terá que pagar royalties.
Outra crítica é sobre o avanço dos organismos geneticamente modificados (OGM).
Aceitar os OGMs é uma questão ética, ecológica e de saúde.
A consciência de muitos não aceita manipulações no DNA de organismos vivos.
O fato é que a presença destes alimentos é cada vez mais comum em nossa dieta.
À ciência cabe esclarecer sobre a presença ou ausência de risco aos seres humanos e meio ambiente.
O importante é sabermos de antemão se o alimento é transgênico ou não.
A indústria é contra a rotulação específica, porque conta com a confusão dos consumidores para comercializar estas opções sem restrições.
E quanto a você, o que acha desta polêmica?
Junte-se a mais de 100,000 pessoas que recebem conteúdos semanais por e-mail.
Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.