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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
O que você prefere comer: creme de cenoura ou creme fit funcional? Estudo mostra que o nome impacta muito na aceitabilidade da receita.
Farinha de amora – grande aliada da vida saudável
Creme gelado com frutas vermelhas – sobremesa leve e deliciosa
Às vezes, as pessoas consideram que os alimentos ‘saudáveis’ não são saborosos ou satisfatórios. No entanto, quando o idioma usado para rotular vegetais é alterado de termos ‘saudáveis’ para aqueles com descrições de sabor mais ‘indulgentes’, as pessoas têm maior probabilidade de escolhê-las.
Pelo menos foi o que mostrou estudo da Universidade de Stanford liderado por Bradley Turnwald e conduzido em uma cafeteria da universidade. A cada dia, um vegetal era rotulado de uma das quatro maneiras:
Básico: apenas o nome – beterraba, feijão verde ou cenoura.
Saudável, mas restritivo: por exemplo, “beterraba de escolha mais leve, sem adição de açúcar”, “feijões com pouco carboidrato” ou “cenoura com molho cítrico sem açúcar”.
Saudável e positivo: termos como “beterraba com alto teor de antioxidantes”, “feijões verdes que aumentam a energia” ou “cenouras cítricas de vitamina C de escolha inteligente”.
Nomes de efeito: por exemplo, frases como “pimentão de dinamite e beterraba temperada com limão”, “feijão verde funcional, doce e crocante” ou “cenouras especiais trufadas e cítricas”.
Embora a rotulagem dos vegetais tenha mudado, eles sempre foram preparados e servidos da mesma maneira. No entanto, as palavras tinham poder.
A equipe de Stanford relatou que a rotulagem “nomes de efeito” levou 25% a mais de pessoas a escolher um vegetal em comparação à rotulagem básica, 41% a mais que a rotulagem “restritiva saudável” e 35% a mais que a rotulagem “saudável positiva”.
A rotulagem “nomes de efeito”de vegetais também levou a um aumento de 23% na quantidade de vegetais consumidos em comparação com a rotulagem básica; um aumento de 33% no consumo em relação a rotulagem restritiva saudável; e um aumento de 16% frente a rotulagem positiva saudável.
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