O café é a bebida mais consumida no mundo. Mas a escolha do preparo pode ser mais amigável com o planeta. Veja como seu cafezinho impacta o meio ambiente.

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No último ano, 170 milhões de sacas de café foram consumidas no mundo.

Falta considerar 2020.

Devido à pandemia e o isolamento social, as pessoas migraram seu consumo das cafeterias para suas casas e, com isso, o consumo aumentou ainda mais.

Neste ritmo, a produção coloca mais pressão sobre o meio ambiente.

Isso porque seu cultivo exige muito espaço e recursos (25% do desmatamento no Peru está relacionado à produção de café, por exemplo).

Para um café sem culpa, é preciso ter em mente os danos ambientais correspondentes.

Agora, um novo estudo do University College London pode ajudar a escolha.

Nele, foram analisados quatro dos itens mais populares do cardápio da rede de cafeterias Starbucks.

Em seguida, foram comparadas a “pegada de carbono” de cada bebida.

Trata-se da medida do impacto que o produto tem no clima através de emissões de gases de efeito estufa decorrentes de sua produção.

Como resultado, descobriu-se que quanto mais leite acrescentado ao preparo do café, pior para a natureza.

A produção leiteira, junto com a criação de gado, gera enorme quantidade de gás metano.

Assim, o latte (café com espuma de leite) é o maior agressor ambiental e sua pegada de carbono é de cerca de 0,55 kg.

Em seguida vêm os cappuccinos (0,41 kg) e os “flat white” (0,34 kg).

O café com menor dano ambiental é o espresso puro (0,28 kg).

Para reduzir ainda mais o impacto de seu pedido, escolha grãos de café produzidos de modo orgânico.

Mudanças nas cadeias de cultivo e transporte podem reduzir a pegada de carbono do café em até 77%.

Você não abre mão do café com leite?

Se a questão realmente importa, mude para leite de aveia ou outras alternativas vegetais.

Ficou com vontade?

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