Se você acha que hot dog consiste em uma salsicha escaldada com um pouco de molho acomodados em um pão, não sabe de nada. Mas, se quiser saber, acaba de ser publicada a “bíblia do cachorro quente”. 

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Ela é o primeiro alimento processado inventado pela Humanidade.

Por estar tanto tempo em nossa convivência, a salsicha tem fãs e detratores.

Os detratores chegaram praticamente agora, quando passamos a abrir o olho para as ameaças dos alimentos industrializados.

Já os fãs estão em todos os lugares, faixas etárias e camadas sociais.

Este é o público-alvo do livro The Wurst of Lucky Peach: A treasury of encased meat.

O próprio título do livro é uma menção ao status atual das carnes processadas.

“Wurst” é o nome em alemão da salsicha, o que leva ao trocadilho com a palavra “worst”, em inglês.

Mas é na segunda parte, onde a obra se diz “o tesouro das carnes encapsuladas” que percebemos como, não podendo vencê-la, o melhor é conviver.

E conhecendo-a melhor.

Seu autor, Chris Ying, é editor da bem sucedida (e bem-humorada) produtora de conteúdo sobre o universo gastronômico Lucky Peach.

O livro nos leva a uma viagem global, para explorar as inúmeras variações que a salsicha teve, ao ser produzida e consumida por diferentes culturas.

Desde as cevapi, populares desde os Balcãs até a República Checa; passando pelo pig in a blanket (algo como “porco no cobertor”), que tem origens apontadas na Dinamarca, Irlanda, Alemanha, Bélgica e Rússia.

Até o chorizo espanhol, que veio parar nas Américas para, com o RG de paio, estrelar a nossa feijoada.

E, claro, não poderíamos deixar de encontrar a deferência que o hot dog merece.

Há também receitas e fotos ilustrativas que ajudam a abrir o apetite.

Infelizmente, o livro não tem previsão de lançamento por aqui.

Livro se denomina “tesouro das carnes encapsuladas”

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Todas as imagens são de Penguin Random House, Serena Maria Daniels e Jaclyn Karnowski.