O celular passa tanto tempo na tomada que parece um telefone fixo. Imagine resolver este problema com uma carga sem fim. Para estudantes na Dinamarca, a solução pode estar numa simples xícara de chá. 

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Estamos o tempo todo desperdiçando recursos preciosos, num comportamento que esgota o planeta em velocidade acelerada.

E daí ficamos sem saber o que fazer quando já não temos mais, por exemplo, água na torneira.

Ou energia no celular.

Ao menos quanto a este problema, um projeto de estudantes na Dinamarca parece encaminhar a solução da maneira mais inteligente e simples possível.

Ao observar a perda de energia térmica que acontece cotidianamente, Sergey Komadenkov e Vihanga Gore criaram um dispositivo chamado “Heat Harvest” (algo como “colheitadeira de calor”).

A ideia nasceu de um workshop de duas semanas na incubadora Space 10, em Copenhagen.

Quando alguém trabalha em seu notebook em casa, consome cerca de 40 watts de eletricidade – ao mesmo tempo, o equipamento também produz o mesmo tanto de energia, na forma de calor.

Se você faz uso de gadgets, já experimentou o calor que o smartphone faz na orelha, ou o tablet no colo.

É aí que a invenção dos estudantes da Copenhagen Institute of Interaction Design atua.

Trata-se de um conceito inovador, que visa capta o calor dissipado (e perdido) por uma xícara de chá colocada sobre uma mesa, por exemplo, para convertê-lo em energia elétrica.

Ao olharmos ao redor, podemos ver como essa energia limpa e sem custos está em toda parte mas, sem ser “colhida”, se dissipa no ar.

Com um equipamento simples como este, ao pensarmos em grande escala, é possível poupar não apenas dinheiro na conta de luz, como o meio ambiente, ao eliminar a necessidade de construir mais usinas.

Agora é esperar ver como a ideia sai da prancheta para chegar até nosso cotidiano.

Confira a seguir o vídeo que apresenta o projeto.