A vida indoor nas cidades nos afasta das atividades ao ar livre que tanto benefício garantem à saúde. E pode piorar com a invenção do “sol artificial”: uma estrutura que simula com perfeição um dia de sol e engana a mente e câmeras fotográficas.

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“Luz do sol. Que a folha traga e traduz. Em ver de novo. Em folha, em graça. Em vida, em força, em luz”. A música de Caetano Veloso poderia mudar de letra diante deste invento.

Inicialmente, a ideia do “sol artificial” foi ajudar aos profissionais da imagem a conseguirem o clique perfeito mesmo diante do tempo ruim.

A invenção, de autoria de cientistas italianos, ganhou o nome de Coelux.

O aparelho oferece opções como luz tropical, mediterrânea e nórdica.

Sem revelar muitos detalhes de sua patente, aparentemente os inventores criaram uma camada de nanopartículas que, aplicada sobre uma fonte de luz artificial, simula a atuação da atmosfera terrestre em refratá-la.

O sistema simula a atmosfera da Terra

Com isso, é possível reproduzir o nascer do sol, o sol a pino e o pôr do sol. Inclusive, o que os fotógrafos chamam de hora dourada (ou “golden hour”), que diz respeito à primeira e última hora de sol durante o dia, quando a luz é perfeita para uma foto.

Entretanto, nada substitui o astro-rei em termos de saúde.

Isso porque o sol faz bem ao desenvolvimento dos ossos, fortalece o sistema imunológico e ajuda a prevenir o diabetes tipo 2.

Ainda, entre seus benefícios encontra-se a ação antidepressiva, já que atua na produção de melatonina, hormônio responsável pela indução ao sono e que regula o nosso humor.

Como curiosidade, confira no vídeo a seguir como funciona o sistema.