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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
O sal é um dos fatores de risco alimentar que podemos controlar. Por isso, em Portugal existe a meta de cortar sódio do pão até 2022. E quem chegou mais perto já ganhou prêmio.
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As pessoas consomem o tipo de comida que querem, é claro.
Porém, aquelas que fazem as piores escolhas adoecem mais.
Isso sobrecarrega o sistema médico, o que torna o problema uma questão pública.
Por isso, os governos estão intervindo.
E precisamos ficar de olho nos melhores exemplos.
Um deles é o prêmio lançado neste ano pelo Ministério de Saúde de Portugal.
O galardão foi dado em cerimônia no último dia 7 de abril.
Subiram o palco 12 personalidades ou entidades que prestaram serviços relevantes à saúde pública daquele país.
Entre eles o chef Nuno Queiroz Ribeiro, defensor de uma alimentação consciente.
Também a blogueira Ana Bravo, que colabora em iniciativas de promoção de hábitos de vida saudáveis.
E, por terem assumido o compromisso de reduzir a quantidade de sal no pão, as padarias.
O setor se comprometeu a reduzir o sal no pão, a partir do limite legal de 1,4 grama por cada 100 gramas de produto.
A boa notícia é que já estão fazendo com 1,2 g/100g.
O objetivo é chegar, até 2022, a um máximo de um grama por cada 100 gramas de produto.
Ou 10 gramas a cada quilo de massa.
O sabor, garantem os padeiros portugueses, permaneceu o mesmo.
No Brasil, o pão francês possui entre 15 e 18 gramas de sal por quilo de massa.
A informação é da Sociedade Brasileira de Cardiologia, coletada em 14 estados.
Houve casos, como em Goiás, em que foram encontrados absurdos 50 gramas por quilo de massa.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda, no máximo, cinco gramas de sal por dia.
Isso representa uma colher de chá rasa (2.000 mg de sódio)
Em Portugal, a média de consumo diária está entre os 8 e 10 gramas de sal.
No Brasil, consumimos em média 12 gramas/dia.
Sal em excesso leva à retenção de líquidos.
E riscos à saúde, como hipertensão arterial, doenças renais e cardiovasculares.
Assim, é preciso estar alerta ao que consumimos sem perceber.
Na hora do lanche, além do sal no pão, também o consumimos no queijo e embutidos.
Por isso, procure evitar o tradicional (e salgado) pão francês.
Quanto aos acompanhamentos, melhor ir de queijo minas e ricota.
Quem sabe você não prefira fazer o seu próprio pão.
Veja minha receita que fica pronta em apenas dois minutos – clique aqui.
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