Milhões de pessoas lutam com problemas de pressão e um tesouro da biodiversidade brasileira pode ajudar. Com três vezes menos sódio, “sal verde” é extraído de planta de Santa Catarina e promete substituir o sal de cozinha.

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Segundo o Ministério da Saúe, existem atualmente 17 milhões de hipertensos no Brasil.

Problemas cardiovasculares, diretamente relacionados com a condição, são a primeira causa de mortalidades no Brasil e no mundo.

Por este motivo, não podemos deixar de adotar medidas preventivas, como pegar leve no sal na alimentação.

A tarefa pode ficar mais fácil.

Pesquisadores da empresa de pesquisa agropecuária Epagri e da Universidade Federal de Santa Catarina estão produzindo, de forma experimental, um sal de origem vegetal.

Isso significa poder temperar os alimentos com três vezes menos cloreto de sódio.

O sal vegetal é extraído da planta Sarcocornia ambigua, que é naturalmente salgada.

Esta planta é encontrada onde o mar e o rio Aririú se encontram, em Palhoça, na Grande Florianópolis.

Após ser colhida, ela é desidratada sob o sol, triturada e trasformada em pó.

Assim, o sal é verde, o que evidencia outro diferencial: a presença de clorofila.

A pesquisa aponta o produto como fonte inesgotável de antioxidantes naturais.

Isso garante controle das inflamações e fortalecimento do sistema imunológico.

E ainda auxilia na produção do colágeno, podendo ser uma fonte da juventude no prato.

Atualmente, os pesquisadores estudam a viabilidade econômica da planta e como produzir em escala, utilizando áreas onde eram cultivados camarões.

Nos resta aguardar, ansiosamente, por seu lançamento.

O sal verde é extraído da planta Sarcocornia ambigua, que é naturalmente salgada