Se for para comer um doce, planeje degustar a iguaria após uma refeição com peixe. Segundo estudo, um dos componentes do ômega 3 é capaz de amenizar os prejuízos do açúcar.

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Um recente estudo traz más notícias para quem não consegue deixar de comer doces.

Os pesquisadores descobriram que a frutose danifica as células cerebrais e podem levar a uma série de problemas, de diabetes a condições cardiovasculares e mal de Alzheimer.

Além de ser o açúcar natural das frutas, a frutose também é adicionada a alimentos processados.

O estudo foi feito pelo Laboratório de Fisiologia e Biologia Integrativa da Universidade da Califórnia em Los Angeles (Estados Unidos).

Ao mesmo tempo, os cientistas descobriram uma boa notícia.

A pesquisa apontou que um dos ácidos graxos ômega 3, chamado ácido docosa-hexaenóico (DHA), consegue reverter as alterações nocivas produzidas pela frutose.

Para chegar a esta conclusão, os pesquisadores fizeram um experimento, em que cobaias deveriam escapar de um labirinto.

As cobaias foram divididas em três grupos.

O primeiro grupo recebeu água com uma quantidade de frutose equivalente a um litro de refrigerante por dia.

O segundo grupo recebeu água com frutose e uma dieta rica em ômega 3.

O terceiro recebeu água sem frutose e sem ômega 3.

Após seis semanas, os animais foram colocados de novo no labirinto.

Aqueles que receberam frutose com ômega 3 demonstraram ser os mais rápidos a escapar do labirinto.

Já o grupo que recebeu a frutose pura bem foi o mais lento, donde se concluiu que sua presença na dieta prejudica a memória.

Infelizmente, o cérebro não produz o ácido graxo DHA em quantidades satisfatórias.

Aí está mais um bom motivo para ingerir alimentos com ômega 3 extra.

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